São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 2008

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Fingindo de morto

Na avaliação de cartolas palmeirenses, o silêncio de Vanderlei Luxemburgo em relação ao desmanche do time faz parte de sua eventual estratégia de saída do clube. O treinador ainda não definiu se continuará em 2009. E aguarda o resultado das eleições em 26 de janeiro para tomar sua decisão. Caso a oposição vença, o treinador pode alegar que não tem um time competitivo para comandar e negociar sua saída sem o pagamento da multa rescisória. Se a situação ganhar, Luxemburgo também quer garantias de time forte.



Enquanto isso. Conselheiros santistas dizem que ainda há chance de Luxemburgo ir para a Vila. Contam que Márcio Fernandes já foi avisado que pode se tornar auxiliar do palmeirense.

Estranho. Até cartolas de rivais do Palmeiras não entendem o comportamento do treinador palmeirense. Lembram que, por muito menos, o treinador já arrumou confusão por onde passou.

Estratégia. Dirigentes do São Paulo contam que a entrada da Traffic no Fluminense facilitou a contratação pelo clube de jogadores da equipe do Rio. Alegam que a empresa quer deixar espaço no elenco para colocar seus atletas.

Mais um. O técnico do Fluminense, Renê Simões, tem dito que o São Paulo não levou três jogadores de sua equipe, mas quatro. Alega que Eduardo Costa estava apalavrado com o Flu até o rival paulista atravessar o negócio.

Planejamento. Diretores do São Paulo contam que já vinham negociando com seus seis reforços há alguns meses para não repetirem os problemas do início deste ano. E que só paralisaram as conversas na reta final do Brasileiro para não melindrar o time.

Precaução. Os organizadores da São Silvestre irão fixar em dólar o prêmio da competição para 2009. Neste ano, a premiação da prova se tornou menos atrativa aos estrangeiros de elite por causa da desvalorização do real.

Torcida contra. Cartola brasileiro com trânsito no Comitê Olímpico Internacional diz que no departamento de marketing da entidade a candidatura do Rio aos Jogos-2016 não é vista como um bom negócio. A cidade brasileira seria a menos atraente para investidores.

Matemática. Para justificar o aumento com as despesas do Pan do Rio de R$ 277 milhões para R$ 1 bilhão, o prefeito Cesar Maia alega que o município teve de arcar, sozinho, entre 2002 e 2006, com as obras de infra-estrutura. Reclama que o governo federal demorou demais para pôr dinheiro na competição.

E o resto?. Pelo cálculo do prefeito do Rio, o governo Lula colocou R$ 800 milhões no Pan. Somados com os gastos de prefeitura, a conta é de R$ 1,8 bilhão. Maia, porém, não explica quem gastou os outros R$ 1,9 bilhão. Ao todo, o Pan consumiu R$ 3,7 bilhões.

Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO, da Reportagem Local

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"O fato é que ninguém fez nada até agora, só a gente. Pelo que eu sei, o Maracanã é inviável. Tem que implodir e deixar só a carcaça"

De JUVENAL JUVÊNCIO , presidente do São Paulo, sobre o Maracanã, favorito para receber o jogo final da Copa-14


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