São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 2008

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Mustafá, na oposição, lamenta ter de "fiscalizar"

DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC

Mustafá Contursi deixou de ser presidente do Palmeiras, cadeira que ocupou por 12 anos, para tentar alçar vôos mais altos como cartola.
Em janeiro de 2005, quando cedeu o lugar para seu sucessor -e, então, aliado- Affonso della Monica, era presidente do Sindicato do Futebol, representante da América do Sul na Fifa e um dos vice-presidentes do Clube dos 13.
Mas a base que o ajudou a decolar também o obrigou a brecar sua ascensão como dirigente e voltar a olhar para o Parque Antarctica, desta vez como opositor ferrenho a seu ex-vice.
Não fosse pela briga política com Della Monica e a atual situação palmeirense, que lhe custou o lugar no C13, Mustafá estaria mais distante do clube alviverde. E, segundo ele mesmo, mais relaxado, curtindo o tempo livre que tem quando não está à frente de nenhuma entidade. "Sou um homem de muitas posses. Sempre fui, mesmo antes de dirigir o Palmeiras", reitera.
Mustafá, quando decidiu que não tentaria uma nova reeleição, em 2005, afirmou ter largado a presidência do Palmeiras por ter "ficado tempo demais". Hoje, lamenta, ainda ter de se preocupar com o clube.
"Minha, digamos, aposentadoria do Palmeiras seria mais tranqüila. Tenho mais tempo para fazer outras coisas, mas poderia ter ainda mais. Sou obrigado a me dedicar a fiscalizar a atual administração", discursa, em tom heróico, como se estivesse prestes a realizar um salvamento de última hora.
No caso, o do Palmeiras, clube que julga financeiramente quebrado. (EAR, PGA E RP)


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