São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

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Lobby por vaga na seleção será forte até a Olimpíada

Todos os integrantes do quarteto mágico, que fracassou na Copa, já mostraram interesse de ir para Pequim em 2008

Técnico Dunga já contou seus planos de ir aos Jogos à CBF, que deve sacar Nélson Rodrigues, atual treinador, do projeto pelo inédito ouro

DA REPORTAGEM LOCAL

A chance de lutar pelo inédito ouro olímpico está assegurada. A batalha para definir o grupo que tentará a façanha, contudo, promete ser longa, intensa e envolvendo medalhões do futebol brasileiro.
Com craques renomados requisitando lugar em Pequim-2008, o período de montagem e lobby para integrar o time olímpico será diferente em relação às últimas edições.
Até a Olimpíada, a CBF terá 18 meses para acomodar atletas como Ronaldinho e Kaká, que já manifestaram o desejo de tentar o ouro no evento.
"Gostaria muito de participar das Olimpíadas. Além de ser um evento histórico, há o fato de o Brasil nunca ter vencido", afirmou Kaká, recentemente. Em 2004, o milanista teve sua presença no Pré-Olímpico para os Jogos de Atenas vetada pelo seu clube.
Ronaldinho, que esteve no time que foi eliminado por Camarões em Sydney-00, tem os Jogos como prioridade.
Em baixa com o comando da CBF, Ronaldo já disse várias vezes que o ouro olímpico é um vazio na sua carreira.
Adriano, outro integrante do quarteto mágico que fracassou na Copa da Alemanha, também deseja ir a Pequim.
No total, três atletas com mais de 23 anos podem participar do torneio olímpico.
A disputa por um lugar no banco também vai excluir o atual comandante, Nélson Rodrigues. Tudo porque Dunga, prestigiado na seleção principal, requisitou uma chance para retornar a uma edição dos Jogos. Ele já até vem convocando para o time principal jogadores com idade olímpica, como Carlinhos e Gladstone, para que ganhem experiência.
Em 1984, nos Jogos de Los Angeles, Dunga estava em campo quando o Brasil disputou a final contra a França -derrota por 2 a 0. Em Seul, quatro anos depois, a seleção também chegou à decisão. O algoz foi a então União Soviética, com gol na prorrogação. No tempo normal, o jogo terminou com empate (1 a 1). O país ainda foi bronze em Atlanta-96.


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