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Na decisão, grandes levam vantagem
DA REPORTAGEM LOCAL
No hexagonal decisivo do
sub-20 do Paraguai, Brasil e
Argentina chegaram a ficar
juntos fora da zona de classificação à Olimpíada.
Mas os dois gigantes continentais, mesmo com pobreza técnica, levaram a melhor
na hora decisiva.
Se a vaga brasileira foi ganha antes mesmo do time se
aquecer para o jogo contra a
Colômbia, a da Argentina teve contornos dramáticos.
O time empatava com o
Uruguai, resultado que dava
a vaga ao time celeste (bicampeão olímpico na década
de 20), até os 47min do segundo tempo. quando Acosta
marcou o gol que deu a chance da Argentina defender a
medalha de ouro conquistada em Atenas, quando o ex-corintiano Carlitos Tevez foi
grande destaque.
Assim como no caso brasileiro, a Argentina deve mudar sua cara para Pequim.
Poucos jogadores que estiveram no Paraguai irão à China. O país tem jogadores com
idade olímpica que já estão
em grandes clubes europeus,
como Gago e Higuaín, no
Real Madrid.
A campanha argentina foi
ainda mais cambaleante que
a brasileira. Na primeira fase,
o time ganhou só um dos
quatro jogos que disputou e
terminou em terceiro lugar,
no limite da eliminação.
No hexagonal, o time foi
uma negação ofensiva. Em
cinco jogos, balançou as redes apenas quatro vezes.
Se os argentinos foram
mal no ataque, o Brasil decepcionou na parte disciplinar. No meio da competição
o time foi excluído da disputa
pelo prêmio de fair play.
Com seguidas suspensões,
o time teve dificuldade até
para montar seu banco de reservas -chegou a disputar
uma partida com apenas
quatro suplentes. Até o astro
Alexandre Pato ganhou um
gancho por acumulo de cartões amarelos.
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