São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

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Na decisão, grandes levam vantagem

DA REPORTAGEM LOCAL

No hexagonal decisivo do sub-20 do Paraguai, Brasil e Argentina chegaram a ficar juntos fora da zona de classificação à Olimpíada.
Mas os dois gigantes continentais, mesmo com pobreza técnica, levaram a melhor na hora decisiva.
Se a vaga brasileira foi ganha antes mesmo do time se aquecer para o jogo contra a Colômbia, a da Argentina teve contornos dramáticos.
O time empatava com o Uruguai, resultado que dava a vaga ao time celeste (bicampeão olímpico na década de 20), até os 47min do segundo tempo. quando Acosta marcou o gol que deu a chance da Argentina defender a medalha de ouro conquistada em Atenas, quando o ex-corintiano Carlitos Tevez foi grande destaque.
Assim como no caso brasileiro, a Argentina deve mudar sua cara para Pequim. Poucos jogadores que estiveram no Paraguai irão à China. O país tem jogadores com idade olímpica que já estão em grandes clubes europeus, como Gago e Higuaín, no Real Madrid.
A campanha argentina foi ainda mais cambaleante que a brasileira. Na primeira fase, o time ganhou só um dos quatro jogos que disputou e terminou em terceiro lugar, no limite da eliminação.
No hexagonal, o time foi uma negação ofensiva. Em cinco jogos, balançou as redes apenas quatro vezes.
Se os argentinos foram mal no ataque, o Brasil decepcionou na parte disciplinar. No meio da competição o time foi excluído da disputa pelo prêmio de fair play.
Com seguidas suspensões, o time teve dificuldade até para montar seu banco de reservas -chegou a disputar uma partida com apenas quatro suplentes. Até o astro Alexandre Pato ganhou um gancho por acumulo de cartões amarelos.


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