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Brasileiro fica zerado na próxima semana e terá de vencer para regressar à lista
Tenista pontuou pela última
vez em fevereiro de 2007,
em torneio em Las Vegas,
cidade que ele não incluiu
em sua turnê de despedida
DA REPORTAGEM LOCAL
Gustavo Kuerten irá desaparecer do ranking de entradas
antes mesmo de se aposentar.
O brasileiro perderá, na próxima semana, os únicos dez
pontos que ainda acumula na
924º colocação da lista que freqüenta desde 1993, aos 16 anos,
quando estreou em 847º.
A pontuação foi conquistada
no Torneio de Las Vegas, em fevereiro de 2007. Como não disputará a competição neste ano,
o tenista terá os pontos descontados. O ranking soma os pontos das últimas 52 semanas.
Para voltar a figurar na lista
em sua turnê de adeus, o catarinense terá de ostentar performance melhor do que a da derrota na estréia na Costa do
Sauípe (BA), seu primeiro
evento no ano, neste mês.
Segundo as regras da Associação dos Tenistas Profissionais, os pontos só são distribuídos aos perdedores do primeiro
jogo em torneios da série Masters Series e em Grand Slams,
exceto em casos de atletas que
saíram do qualificatório.
Kuerten até irá disputar alguns desses badalados eventos,
mas como convidado, o que lhe
garante pontuação apenas a
partir da segunda rodada.
Antes de atuar pela última
vez em Roland Garros, o tricampeão do torneio francês
traçou roteiro que deve passar
pelos Masters Series de Montecarlo, Roma (ou Hamburgo) e
Miami. O Challenger de Santa
Catarina também está incluído.
Aos 31 anos, o principal tenista do país decidiu parar de
jogar por não conseguir mais
atingir um nível competitivo,
por causa de limitações físicas.
Guga já foi submetido a duas
cirurgias no quadril e, desde a
última intervenção, em 2004,
não mais voltou à boa forma.
Antes das operações, havia
atingido o topo do ranking de
entradas em 2000, com a conquista do Masters de Lisboa.
Permaneceu 43 semanas como
número um do mundo. O brasileiro também acumula 20 títulos de simples em sua carreira e
US$ 14.755.588 em prêmios
(cerca de R$ 25 milhões).
Na estréia na Costa do Sauípe, Guga deu sinais de limitação. Em um jogo com início
emocionante, no qual o brasileiro foi às lágrimas ao som de
"Emoções", de Roberto Carlos,
conseguiu jogar de igual para
igual com Carlos Berlocq somente no primeiro set.
"Tentei dar o máximo. Peço
desculpas à galera, mas é que eu
não consigo mais", disse ele,
após perder por 7/5 e 6/1.
Quando anunciou que iria se
despedir das quadras nesta
temporada, Guga havia dito
que não estava no mesmo nível
"dos caras" e que gostaria apenas de desfrutar das últimas
partidas, sem obsessão por registrar bons resultados.
No fim de março, Guga deve
jogar na quadra rápida de Miami -todos os outros jogos serão no saibro, seu piso preferido. Ele já foi convidado para
disputar o torneio. Acredita
que lá possa apresentar uma
performance "razoável".
"É de Miami que eu guardo
uma das passagens mais especiais da minha carreira, na final
com o [Pete] Sampras [em
2000], depois de ter ganhado
do [Andre] Agassi na semifinal", afirmou Kuerten.
"Foi a partir daquele torneio
que eu comecei a me sentir
competitivo com os melhores
do mundo em quadra rápida.
Naquele ano, ganhei o meu primeiro título na rápida, em Indianápolis, e terminei como
número um do mundo."
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