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estatística
Time deixa de tocar a bola nas eliminatórias
DO ENVIADO A GUAYAQUIL
Dunga quer que sua seleção troque passes para
vencer o Equador e a altitude em Quito. Mas, sob
seu comando, o time sofre
para fazer isso quando o
jogo vale pelas eliminatórias sul-americanas.
Segundo levantamento
do Datafolha, o número de
passes trocados pela equipe nacional despenca no
classificatório para o
Mundial da África do Sul
em relação aos amistosos.
Nos dez jogos que o time
fez pelo qualificatório até
agora, foram, em média,
380 trocas de bola. Nos últimos quatro amistosos
contra europeus (Suécia,
Irlanda, Portugal e Itália),
o Brasil registrou 470 passes por partida.
Considerando o primeiro número, Dunga é, entre
os últimos cinco treinadores da seleção, o que comanda o time que menos
troca passes. Levando em
conta apenas a marca contra os europeus, o time
atual bate nesse fundamento até o de Carlos Alberto Parreira, maior defensor da posse de bola e
que na sua última gestão
na seleção viu o time trocar, em média, 428 passes.
O principal efeito da escassez de passes nas eliminatórias é o menor número de chances. Nos jogos
válidos pela competição, o
Brasil, segundo o Datafolha, faz, em média 11,2 finalizações por partida.
Nos amistosos contra rivais europeus, 15,2.
Assim, Dunga até exagera ao dizer que "as eliminatórias são mais difíceis
que a própria Copa do
Mundo".
(PC)
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