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OUTRO LADO
Em processo, ex-jogador diz que foi enganado
DA SUCURSAL DO RIO
A Folha procurou Pelé e
sua assessoria na Pelé Pro,
sua empresa em São Paulo,
mas não obteve resposta até
a conclusão desta edição.
No processo em curso na
Barra da Tijuca, Pelé sustenta que foi enganado pelo ex-sócio Hélio Viana, que o teria levado a firmar documentos pela PS&M Inc., do
Caribe, quando acreditava
estar assinando pela PS&M
Ltda., empresa brasileira.
Na ação proposta contra
Viana, a offshore é descrita
como firma "sorrateiramente clonada" da homônima
brasileira. Os nomes iguais
teriam sido criados "propositalmente", para "criar confusão entre elas e iludir terceiros de boa-fé".
Em 2001, quando a Folha
revelou o uso da PS&M Inc.
num contrato com o Unicef
da Argentina para evento
que não ocorreu, Pelé disse
ter assinado os documentos
relativos à promoção pensando que a empresa envolvida era a PS&M Ltda. Os
contratos citavam textualmente o endereço da PS&M
Inc. nas Ilhas Virgens. Assessores de Pelé disseram em
2001 que o ex-ministro tem o
hábito de assinar sem ler.
O ex-sócio de Pelé também
afirma não ser dono da
PS&M Inc., embora tenha
assinado contratos pela empresa, da qual tinha uma
procuração. Segundo Viana,
sua atuação em nome da
offshore foi como laranja de
Pelé. O ex-ministro seria,
conforme o antigo parceiro,
o proprietário da empresa.
Na ação que tramita na
Barra, Pelé e a PS&M Ltda.
cobram de Viana US$ 3 milhões depositados em contas
da PS&M Inc. Viana diz que
não ficou com os valores e
que eles teriam sido recebidos pela estrutura empresarial de Pelé.(MM)
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