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MEMÓRIA
Na Argentina, camisa "rejeitada" já foi de craques
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre os anos 70 e 90, a numeração dos uniformes argentinos em Copas do Mundo era
determinada pela ordem alfabética dos nomes dos jogadores, e não por suas posições
nem pela titularidade.
Na Copa de 1974, os argentinos escalaram com a camisa 2 o
atacante Ayala, que marcou
um gol naquele torneio.
No Mundial seguinte, quando levantou a taça em casa, a
Argentina tinha no meio-campo titular Ardilles, que foi considerado um dos melhores jogadores daquela seleção, responsável pela conquista de um
título até então inédito.
Outra seleção que inovou na
numeração em Copas foi a Itália de 1982. Os números mais
baixos eram destinados aos jogadores de defesa e cresciam de
acordo com a posição dos jogadores. Assim, Paolo Rossi usava o número 20 não por ser reserva, mas por jogar no ataque.
A Alemanha, vencedora do
Mundial de 1974 contribuiu
para a imagem que os donos
das camisas 2 têm até hoje, de
"cães de guarda", com fama de
bons marcadores.
Naquela Copa, a seleção do
país sede do próximo Mundial
escalava Berti Vogts com o número que hoje é usado por Cafu na seleção brasileira.
(LF)
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