São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2005

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MEMÓRIA

Na Argentina, camisa "rejeitada" já foi de craques

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os anos 70 e 90, a numeração dos uniformes argentinos em Copas do Mundo era determinada pela ordem alfabética dos nomes dos jogadores, e não por suas posições nem pela titularidade.
Na Copa de 1974, os argentinos escalaram com a camisa 2 o atacante Ayala, que marcou um gol naquele torneio.
No Mundial seguinte, quando levantou a taça em casa, a Argentina tinha no meio-campo titular Ardilles, que foi considerado um dos melhores jogadores daquela seleção, responsável pela conquista de um título até então inédito.
Outra seleção que inovou na numeração em Copas foi a Itália de 1982. Os números mais baixos eram destinados aos jogadores de defesa e cresciam de acordo com a posição dos jogadores. Assim, Paolo Rossi usava o número 20 não por ser reserva, mas por jogar no ataque.
A Alemanha, vencedora do Mundial de 1974 contribuiu para a imagem que os donos das camisas 2 têm até hoje, de "cães de guarda", com fama de bons marcadores.
Naquela Copa, a seleção do país sede do próximo Mundial escalava Berti Vogts com o número que hoje é usado por Cafu na seleção brasileira. (LF)


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