DA REPORTAGEM LOCAL

O caso de um mesmo patrocinador com duas frentes de camisas, como o da Muriel com Paysandu e Fortaleza, é único na elite do Nacional-05.
Fora a empresa de cosméticos, nenhuma marca se repete no peito de dois clubes.
Situação bastante diferente da vista em 1991, quando a Coca-Cola era uma espécie de monopólio do futebol nacional. Dos 20 clubes daquela Série A, 15 tinham contrato com a multinacional de refrigerantes.
Hoje, nos 22 clubes do Nacional, há desde gigantes em seus ramos, como a Petrobras (Flamengo), até cursos de línguas, como o CNA (Ponte Preta). Apenas três clubes -Corinthians, Paraná e Vasco- não exibem marcas nas camisas.
Há casos em que o clube se compromete a mudar camisas ao gosto do patrocinador. O Juventude fechou um contrato com uma distribuidora de DVDs e estampará os principais lançamentos da empresa ao longo do Nacional.
O acirrado ramo de empresas que lidam direta ou indiretamente com telefonia celular é o que mais patrocina. O Coritiba tem uma empresa de telefonia, enquanto São Paulo, Cruzeiro e Atlético-PR vão com indústrias de aparelhos. (MDA)


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