Pouco presente na elite nacional e fora das quartas da Copa do Brasil, Estado mais rico vive crise em meio à sua decisão

Santos, de ataque nulo no mata-mata, enfrenta o São Caetano, da Série B do país, no Morumbi, estádio onde ambos não queriam jogar

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

O Campeonato Paulista abre hoje sua final entre Santos e São Caetano em meio a uma crise raramente vista no futebol do Estado mais rico do país.
A decisão sem clubes da capital não será no estádio dos participantes, acontecerá no Morumbi. Um dos finalistas integra hoje a segunda divisão do Brasileiro, que terá neste ano na elite só quatro times paulistas, o que não ocorria desde a chamada Copa União, em 1987.
O Bragantino, que jogará a terceira divisão do país, foi à semifinal, ficando na frente de grandes do Estado que apenas treinam à espera do Brasileiro.
Após a eliminação do Corinthians em pleno Pacaembu, nenhum time paulista está nas quartas-de-final da Copa do Brasil, algo que não era visto desde a enxuta edição de 1994.
O Paulista viu média de público pífia, violência, críticas à tabela, ao sistema de disputa, ao campeonato do interior e à escolha dos estádios na semifinal e na final. Aliás, a disputa volta a ter final (não tinha desde 2004). Grand finale, meu?


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