Muito ou pouco?

Clube dos 13 e Globo divergem em relação aos R$ 500 milhões oferecidos pela Record por ano pelo Brasileiro, a partir de 2009. Fábio Koff diz que o valor é baixo, apesar de render R$ 1,5 bilhão em três anos, período pelo qual normalmente o contrato é feito. A Globo, que paga R$ 300 milhões anuais, não comenta oficialmente. Um executivo da emissora classificou a oferta, feita verbalmente, como sendo fora da realidade. Admite estudá-la só se a cifra for posta no papel. E enxerga a atitude de Koff como jogo comercial.

Mil motivos. O próximo contrato de transmissão incluirá também os direitos de explorar o Nacional via telefone celular. Esse fato, os direitos para o exterior e um cálculo de correção monetária até 2009 estão entre as razões alegadas pelo C13 para desdenhar a oferta da Record.

Chá de cadeira. A Record pediu a Koff para se reunir com os representantes de todos os clubes. O dirigente respondeu que fará isso no momento oportuno. Vai demorar pelo menos dois meses.

Aliança. O grupo Resgate Santista, de oposição, fez acordo com a subsede do clube na capital. Passou a divulgar a venda de títulos de sócio.

Coincidência? Uma semana antes de não cumprimentar Caio Júnior ao ser substituído, Edmundo deu entrevista dizendo que 90% dos técnicos não estão em um nível bom. E que entende mais de futebol do que a maioria.

Fio de bigode. Eduardo Palhares, presidente do Paulista, diz ter ouvido ontem a promessa da FPF de que o projeto de Jundiaí para a Copa de 2014 será levado à CBF. Até então ignorado, o município teve dificuldade para obter o caderno de encargos.

Sandália... Para Paulo César Carpegiani, Roger se achava melhor que seus colegas no Corinthians. Por isso mereceu ser afastado do elenco.

...da humildade. Carpegiani dissera a Roger que ele seria mantido. Conta, porém, que o meia passou a zombar dos jogadores ameaçados de dispensa. Aí decidiu afastá-lo.

Caiu na rede. O movimento Fora Dualib, que tem a participação de diferentes torcidas organizadas do Corinthians, espalhou-se pelo Orkut. Comunidades relacionadas ao clube estampam o logo do manifesto.

Brecha. As quedas no Paulista e na Libertadores, aliadas ao começo irregular no Brasileiro, reascenderam a oposição são-paulina. Faz barulho contra Muricy Ramalho.

Labirinto. O santista Alceu Toledo Júnior, que sofreu um infarto na final do Paulista, queixa-se de que não havia sinalização no Morumbi para guiá-lo ao posto médico. E que policiais, funcionários da FPF e do São Paulo não o ajudaram. Porém, quando chegou, foi bem atendido.