DA ENVIADA A MÔNACO

Apesar de ter retomado a liderança do Mundial de F-1 com a vitória em Mônaco, o bicampeão Fernando Alonso vive uma situação incômoda e inédita em sua carreira.
Pela primeira vez desde sua estréia na categoria, em 2001, o espanhol encontrou um companheiro de equipe que conseguisse ofuscá-lo. Por ironia, foi justo o menos experiente deles que conseguiu tal proeza: o novato-sensação Lewis Hamilton.
Alonso e o companheiro têm o mesmo número de pontos (38), mas o espanhol leva vantagem no critério de desempate, o número de vitórias (duas contra zero).
Mesmo com a preferência clara da McLaren, que declarou depois da corrida no principado que havia escolhido um de seus corredores para vencer, Alonso tenta minimizar o fato. "Acho que a equipe sempre vai ter dúvidas de quem é o primeiro ou o segundo piloto", falou o bicampeão, que deu à McLaren seu 150º triunfo na história.
Em sua carreira, a única vez que teve um colega um pouco mais competitivo foi em suas duas primeiras temporadas na Renault, em 2003 e 2004. Mesmo assim, Alonso terminou os campeonatos à frente do italiano Jarno Trulli. No primeiro ano foi sexto, contra o oitavo posto do companheiro. No outro foi quarto, e Trulli, sexto.
Nos campeonatos seguintes, em que obteve seus títulos, não foi ameaçado por Giancarlo Fisichella. Em 2005 somou 133 pontos contra 58 do italiano, e em 2006 o placar foi 134 a 72.0 (TC)


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