São Paulo, terça-feira, 29 de maio de 2007

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Edmundo pede perdão, mas não publicamente

Atacante se desculpou perante o grupo por ter ignorado o técnico Caio Júnior

Ídolo do Palmeiras, que fez musculação ontem, não quis falar com a imprensa sobre sua saída polêmica de campo contra o São Paulo


RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante Edmundo pediu desculpas, mas, pelo menos até amanhã, só internamente.
Ontem, todas as atenções no treino do Palmeiras estavam voltadas para o jogador, que foi substituído nos minutos finais do clássico com o São Paulo e saiu de campo ignorando cumprimento do técnico Caio Júnior, que pedia aplausos da torcida para o seu veterano ídolo.
""Problemas acontecem. O Edmundo reconheceu o erro e pediu desculpas para o Caio Júnior na frente do grupo. Foi importante", falou Martinez, atleta que atendeu a imprensa ontem e que já teve problema semelhante com o atual treinador palmeirense no Paulista.
""O caso do Edmundo lembrou um pouco o meu, sim", falou o atual capitão da equipe.
Toninho Cecílio, gerente de futebol do clube, procurou mostrar que está tudo bem no elenco. ""Foi uma situação contornável. O Edmundo é muito competitivo, sente a partida. Ele se prontificou a pedir desculpas para o Caio Júnior e o grupo. A diretoria está com o Caio Júnior. A situação foi igual à do Martinez, não há privilégio para o Edmundo", disse ele.
Indagado se Caio Júnior era um técnico bonzinho demais, o que poderia explicar as revoltas públicas de jogadores contra suas substituições, Toninho saiu em defesa dele. ""Ele não é bonzinho, ele é educado."
Segundo a assessoria de imprensa do Palmeiras, Edmundo falará com os jornalistas amanhã ou na quinta-feira. Ontem, ele fez exercícios de alongamento e musculação no CT.
""Houve muito respeito [no pedido de desculpas]. O Edmundo fez o que esperávamos dele. É um jogador muito experiente, importante para o grupo. Pensaremos agora no Cruzeiro [adversário de domingo, em casa]", falou Martinez.
Toninho Cecílio trabalhou pouco tempo com Edmundo na época de jogador. ""Eu fiquei só uns dois meses depois que ele chegou. Fui emprestado. Mas ele ficou uns dois anos morando no meu apartamento", falou o ex-zagueiro, que deu declaração curiosa sobre a entrada violenta do atacante em Miranda.
""Foi lance normal de jogo. Mas eu não vi. Falaram que foi forte. Foi?", indagou o gerente.


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