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Missão policial brasileira ajuda na investigação
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM
Um grupo de policiais federais brasileiros que estava
em missão na África do Sul
acompanhando os preparativos para a Copa foi essencial
para que o executivo Osmar
Pereira fosse libertado.
Os policiais observavam
como está sendo feita a segurança do evento. A ideia é
que o exemplo sul-africano
possa ajudar a compor a logística da Copa 2014, que será realizada no Brasil.
Segundo o delegado da
Polícia Federal Marcelo Andrade Siqueira, que cuidou
do caso em Belém (PA), o
contato direto com o grupo
permitiu que a investigação
fosse mais rápida, pois tornou desnecessária grande
parte da comunicação burocrática entre os dois países.
"Eles estavam colados na
cúpula da polícia sul-africana", afirmou Siqueira.
O delegado disse que Pereira chegou às 4h da última
terça-feira à África do Sul.
Seis horas e meia depois, ligou de seu próprio celular
para familiares, dizendo que
havia sido sequestrado.
Na tarde do mesmo dia, a
família e a empresa madeireira em que Pereira trabalha, a
Terra Industrial S.A., procuraram a PF e iniciou-se então
a negociação do resgate. Ela
foi feita por contatos do próprio executivo com a família
e com um funcionário da filial da empresa em Angola.
Inicialmente, os sequestradores queriam US$ 280
mil (R$ 512,9 mil). Mas, como
o valor era muito alto, chegou-se em US$ 50 mil (R$
91,6 mil), diz o delegado.
De acordo com Siqueira, a
quadrilha exigia que o dinheiro fosse depositado em
uma conta bancária registrada em Hong Kong (China).
A reportagem ligou durante a tarde de ontem diversas
vezes para a Terra Industrial
S.A., mas ninguém atendeu.
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