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"Nanicos" vão
de velocidade
e bola baixa
DO ENVIADO A HERZOGENAURACH
A seleção argentina não fala em explorar a velocidade e
a habilidade de seus jogadores por acaso.
Mais baixo dentre os classificados para as quartas-de-final (média de 1,78 m), o time acredita que não pode
apostar nas jogadas aéreas
contra a Alemanha.
Os anfitriões tem altura
média de 1,84 m, a maior
dentre as oito equipes que
restaram na Copa. "Buscar o
cabeceio pode ser uma opção, mas vamos tentar sempre ir por baixo, com rapidez
na troca de passes. Eu estou
acostumado a me confrontar
com atletas 60 cm maiores
do que eu. Sei qual é o caminho", diz o atacante Saviola,
com seu 1, 69 m.
Tevez, 1, 68 m, segue o
mesmo discurso e diz que
seus colegas precisarão de
calma para superar os zagueiros grandalhões. "Não
existe essa de quanto maior o
oponente maior o tombo.
Não estamos numa luta, mas
em um jogo de futebol. É preciso ter muita paciência, envolvê-los na troca de bola."
A divergência entre ambos
surge no otimismo. Anteontem, o atacante do Corinthians elencou a Argentina
como franca favorita. Saviola
preferiu uma análise mais
contida. "Nossas chances são
de 60%."0
(GR)
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