São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 2006

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"Nanicos" vão de velocidade e bola baixa

DO ENVIADO A HERZOGENAURACH

A seleção argentina não fala em explorar a velocidade e a habilidade de seus jogadores por acaso.
Mais baixo dentre os classificados para as quartas-de-final (média de 1,78 m), o time acredita que não pode apostar nas jogadas aéreas contra a Alemanha.
Os anfitriões tem altura média de 1,84 m, a maior dentre as oito equipes que restaram na Copa. "Buscar o cabeceio pode ser uma opção, mas vamos tentar sempre ir por baixo, com rapidez na troca de passes. Eu estou acostumado a me confrontar com atletas 60 cm maiores do que eu. Sei qual é o caminho", diz o atacante Saviola, com seu 1, 69 m.
Tevez, 1, 68 m, segue o mesmo discurso e diz que seus colegas precisarão de calma para superar os zagueiros grandalhões. "Não existe essa de quanto maior o oponente maior o tombo. Não estamos numa luta, mas em um jogo de futebol. É preciso ter muita paciência, envolvê-los na troca de bola."
A divergência entre ambos surge no otimismo. Anteontem, o atacante do Corinthians elencou a Argentina como franca favorita. Saviola preferiu uma análise mais contida. "Nossas chances são de 60%."0 (GR)


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