DO ENVIADO AO RIO

O calendário do Pan retirou Vanderlei Cordeiro de Lima e Franck Caldeira do Mundial de Osaka, no mês que vem.
Como a competição é muito próxima do Pan e a maratona exige um período de três a quatro meses para recuperação, os fundistas tiveram que optar por uma das competições. Escolheram a maior visibilidade de disputar a prova brasileira.
Com isso, o país pode até ficar sem representantes no Mundial. Marilson dos Santos, melhor índice do país no ano (2h08min37s), já disse que participará das provas de pista no Japão. No Pan, ele já havia evitado a competição de rua em favor dos eventos de pista (5.000 m e 10.000 m), nos quais detém os recordes sul-americanos.
"Sei que terei dificuldade ainda maior no Mundial diante de africanos e europeus, mas quero disputar de novo a Maratona de Nova York", afirmou Marilson, bronze nos 5.000 m e prata nos 10.000 m no Pan.
O brasileiro defende, em novembro, o título que conquistou, de forma surpreendente, na Maratona de Nova York no ano passado.
Se Marilson evitou correr a prova de 42,195 km do Pan, para Vanderlei e Franck, disputar a corrida de rua no Rio trouxe um ônus adicional. Como o percurso carioca não favorece a obtenção de boas marcas, se quiserem já garantir o índice para a Olimpíada de Pequim-08, terão que disputar outra maratona até o fim do ano.
"Mas ainda não sei qual prova irei disputar", afirma Vanderlei, que deve correr nova maratona em novembro, mas aguarda a definição de seu agente sobre o local. (ALF)


Texto Anterior: Igual: Atletas se preparam da mesma forma
Próximo Texto: Vela: Em seis chances, Brasil conquista "só" três ouros
Índice