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VIPs, cavalos do Pan dispõem de ração especial a centro cirúrgico
DA SUCURSAL DO RIO
O centro hípico de Deodoro
"esconde" o tratamento vip a
que os cavalos são submetidos
quando não estão competindo.
Desde ração especial a centro
cirúrgico, os animais contam
com tecnologia de ponta no
Pan. Os "mimos" têm motivo:
qualquer montaria top nas provas de saltos custa, pelo menos,
US$ 1 milhão (R$ 1,9 milhão).
Quatro contêineres foram
transformados em hospital ao
lado da baia. Eles abrigam sala
de cirurgia -que ainda não precisou ser usada-, laboratório,
farmácia e outra sala com raio-X, eletrocardiograma, ultra-som e aparelho de endoscopia.
"Hoje [anteontem], atendemos o cavalo norte-americano,
que estava com cólica", diz Carlos Eduardo Veiga, o veterinário responsável pelo centro, sobre Big Little Man, montaria de
Laura Chapot, que teve duas
faltas nesse dia em duas provas.
Os cavalos têm tratamento
como a rotina constante de lixar os dentes. Nos eqüinos, os
dentes sempre crescem e é, por
meio deles, que o cavaleiro tem
o comando do animal na prova.
A alimentação é sempre regulada. Como a vigilância sanitária não permite a entrada de
ração do exterior, foi desenvolvida uma especial para os participantes do Pan à base de polpa
de beterraba. "Ajuda o animal a
ter boa performance. Mantém
a estrutura e fornece energia",
diz o nutricionista Marcelo de
Souza e Silva. "Três vezes ao
dia, o cavalo come ração. Quatro vezes ao dia, ele come feno."
A ração veio de Descalabro
(SP). E os cavalos têm seu desgaste medido pelo controle de
ácido láctico, que avalia o desempenho atlético, e pelo monitoramento cardíaco, feito em
conjunto com sistema de GPS.
Segundo Silva, não é possível
estabelecer o nível de desgaste
médio de uma montaria após
uma prova como a do Pan. Anteontem, cada conjunto cruzou
13 obstáculos no tempo máximo de 81 segundos em duas
ocasiões, na manhã e na tarde.
O "luxo" chega à cocheira.
Rufus, de Rodrigo Pessoa, por
exemplo, é mantido em isolamento. Só pessoas autorizadas
têm acesso ao cavalo.
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