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CANOAGEM
País obtém mais pódios, mas piora
RODRIGO MATTOS
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Uma prova decidida no
tapetão, uma cerimônia de
medalhas sem os vencedores, uma torcida exibindo
um abacaxi aos premiados
e mais um cubano tentando arrumar confusão. Essas cenas encerraram a canoagem no Pan-2007.
Com três bronzes ganhos ontem, a equipe brasileira fechou sua participação com mais pódios no
evento: 6 contra 5 de Santo Domingo-2003. Mas,
em 2007, teve desempenho pior no quadro de medalhas, porque conquistou
uma prata a menos.
Poderia ter havido mais
um pódio se o Brasil vencesse a disputa no tapetão
com Cuba. Os brasileiros
ficaram em quarto lugar
no K2 (caiaque) 500 m, e
os rivais, em segundo.
Então, o Brasil acusou
os cubanos Jorge García e
Maikel Zulueta de terem
barco mais leve do que o
permitido. A organização
desclassificou Cuba, o que
daria o bronze a Roberto
Mahler e Guto Campos.
Mas, após recurso, a prata
voltou aos caribenhos, que
alegam ter o barco aprovado por fiscais da prova.
Os mexicanos Jesus
Valdez e Manuel Cortina,
vencedores da prova,
foram embora porque
tinham que viajar e não
puderam esperar o rito
de premiação.
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