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Acionistas comandarão por 20 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2006, a antiga administração do Santo André,
endividada, acertou um
contrato de comodato
com um pool de acionistas. Por 20 anos, eles serão
os responsáveis pela gerência do futebol do clube.
"O clube não aguentava
mais tocar o futebol, que
ficou muito caro. As cotas
que o social aplicava não
tinham mais fôlego", afirma o presidente do clube,
Celso Luiz de Almeida.
A empresa criada dividiu o capital do futebol em
cem cotas, vendidas a R$
120 mil cada uma. O próprio Santo André ficou
com 20%, referente ao
plantel de jogadores.
A princípio, a antiga diretoria ficaria à frente da
equipe, enquanto os empresários administrariam
a parte financeira, mas resultados ruins fizeram os
investidores assumirem o
controle do futebol.
Segundo Ronan Maria
Pinto, o futebol, ainda deficitário em cerca de R$ 4
milhões, vai começar a gerar lucro aos acionistas a
partir dos investimentos
feitos na categoria de base.
A empresa adquiriu recentemente o hotel estância Santa Luzia, em Mauá,
onde será instalado o futuro CT da equipe profissional. Cerca de 120 garotos
já treinam no local.
Questionado a respeito
dos próximos objetivos,
Ronan diz: "O curto prazo
são os resultados para o
futebol. Tem de ganhar títulos". Diante da mesma
pergunta, o mandatário da
parte social não hesita.
"Lucro. Nós queremos que
dê bastante lucro", afirma
Celso Luiz.
(RC)
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