São Paulo, quarta-feira, 29 de julho de 2009

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Acionistas comandarão por 20 anos

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 2006, a antiga administração do Santo André, endividada, acertou um contrato de comodato com um pool de acionistas. Por 20 anos, eles serão os responsáveis pela gerência do futebol do clube.
"O clube não aguentava mais tocar o futebol, que ficou muito caro. As cotas que o social aplicava não tinham mais fôlego", afirma o presidente do clube, Celso Luiz de Almeida.
A empresa criada dividiu o capital do futebol em cem cotas, vendidas a R$ 120 mil cada uma. O próprio Santo André ficou com 20%, referente ao plantel de jogadores.
A princípio, a antiga diretoria ficaria à frente da equipe, enquanto os empresários administrariam a parte financeira, mas resultados ruins fizeram os investidores assumirem o controle do futebol.
Segundo Ronan Maria Pinto, o futebol, ainda deficitário em cerca de R$ 4 milhões, vai começar a gerar lucro aos acionistas a partir dos investimentos feitos na categoria de base.
A empresa adquiriu recentemente o hotel estância Santa Luzia, em Mauá, onde será instalado o futuro CT da equipe profissional. Cerca de 120 garotos já treinam no local.
Questionado a respeito dos próximos objetivos, Ronan diz: "O curto prazo são os resultados para o futebol. Tem de ganhar títulos". Diante da mesma pergunta, o mandatário da parte social não hesita. "Lucro. Nós queremos que dê bastante lucro", afirma Celso Luiz. (RC)


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