A insistência em não renunciar à presidência do Corinthians levou Alberto Dualib a perder seu advogado às vésperas de depoimento à Justiça Federal. Roberto Podval o aconselhou a se retirar do cargo antes da oitiva de ontem, no processo em que é acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Como o dirigente se recusou, deixou o caso e foi substituído. Explicou ao cliente que a renúncia interromperia investigações de conselheiros sobre sua gestão. Elas podem gerar novos processos e atrapalhar a defesa.

Tem mais. Outros motivos influenciaram Podval. Como também defende Kia Joorabchian, temia que ele e Dualib se atacassem no processo, além de ser iminente uma disputa judicial entre MSI e Corinthians. E sentiu que o cartola liga mais para a política do que para seus conselhos.

Gentil. Andrés Sanches, opositor corintiano, foi à casa de Dualib no fim de semana. Disse tratar-se de visita de cortesia. E que, desconfiado, ouviu o cartola prometer renunciar, na hora certa.

Benção. Mustafá Contursi sentou-se longe do palco e dos holofotes no banquete de aniversário do Palmeiras, anteontem. Porém a mesa do ex-presidente foi uma das mais visitadas por conselheiros.

Céu de brigadeiro. No banquete palmeirense, conselheiros comentavam que Orlando Silva Jr., para chegar a tempo, viajou em jato da FAB. O ministro do Esporte diz que pegou carona na aeronave solicitada por Henrique Meirelles, do Banco Central.

Contra o relógio. O CSKA recebeu uma proposta inglesa de 15 milhões por Vágner Love, segundo o estafe do atacante. Tem até sexta-feira para decidir de aceita.

Amor eterno. Marcelinho pede a Vanderlei Luxemburgo, na Justiça, R$ 76 mil de indenização. Entrou com a ação neste mês porque, em programa da Band, em fevereiro, o treinador o chamou de safado e disse que tirou mulher do quarto dele na concentração.

Peixe pequeno. No Santos, opositores e situacionistas não se empolgaram com Petkovic contra o América-RN. Querem vê-lo desequilibrar nos clássicos.

Sal grosso. Prefeitura e governo de São Paulo querem mostrar à Fifa "a excelência" da cidade em gastronomia. Começaram ontem, com jantar numa churrascaria.

De duas uma. Em carta à Federação Internacional de Judô, Carlos Arthur Nuzman disse que o Pan foi muito bem planejado dentro do orçamento. O presidente do Co-Rio não explicou se falava dos cerca de R$ 400 mi iniciais ou dos R$ 3,7 bi finais.

Causos do Pan. Levantador de peso cubano ficou famoso na Vila do Pan por sua reação ao ver um pudim, intacto. Como se fosse uma porção individual, colocou-o na bandeja. Não sobrou nada.