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FONTE NOVA
Demolição de estádio baiano, que
vai durar 17 segundos, vira show
NELSON BARROS NETO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Transmissão ao vivo por
cinco redes de TV locais, três
portais de internet e incontáveis emissoras de rádio. Uma
equipe do canal americano
"National Geographic" já
acompanha os trabalhos há
quase um mês e vizinhos
chegam a cobrar R$ 3.000
por uma vista privilegiada do
local. Tudo isso por, no máximo, 17 segundos de evento.
Assim será hoje a implosão do estádio da Fonte Nova, em Salvador, marcada
para as 10h. Ao todo, 150 jornalistas foram credenciados
para a cobertura da implosão, a cargo da Arcoenge Engenharia. A empresa já colocou abaixo a penitenciária
do Carandiru e o galpão em
frente ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Por até cinco horas, 2.467
moradores e comerciantes terão de sair de 962 imóveis localizados no entorno da arena. Cartilha distribuída pelas
autoridades solicita que eles,
em função da poeira, fechem
as janelas e portas e tirem as
roupas do varal.
O custo da demolição é estimado em R$ 29 milhões (a
reconstrução completa está
orçada em R$ 591 milhões). O
anel inferior do estádio já foi
demolido mecanicamente.
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