São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010

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FONTE NOVA

Demolição de estádio baiano, que vai durar 17 segundos, vira show

NELSON BARROS NETO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Transmissão ao vivo por cinco redes de TV locais, três portais de internet e incontáveis emissoras de rádio. Uma equipe do canal americano "National Geographic" já acompanha os trabalhos há quase um mês e vizinhos chegam a cobrar R$ 3.000 por uma vista privilegiada do local. Tudo isso por, no máximo, 17 segundos de evento.
Assim será hoje a implosão do estádio da Fonte Nova, em Salvador, marcada para as 10h. Ao todo, 150 jornalistas foram credenciados para a cobertura da implosão, a cargo da Arcoenge Engenharia. A empresa já colocou abaixo a penitenciária do Carandiru e o galpão em frente ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Por até cinco horas, 2.467 moradores e comerciantes terão de sair de 962 imóveis localizados no entorno da arena. Cartilha distribuída pelas autoridades solicita que eles, em função da poeira, fechem as janelas e portas e tirem as roupas do varal.
O custo da demolição é estimado em R$ 29 milhões (a reconstrução completa está orçada em R$ 591 milhões). O anel inferior do estádio já foi demolido mecanicamente.


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