Seleção bate Irã e já pode melhorar a participação do último Mundial

DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A ISTAMBUL

O Brasil está perto de superar sua pior participação em Mundiais. Para não repetir a 17ª colocação no torneio de quatro anos atrás, no Japão, não precisa fazer muito.
Basta vencer a Tunísia hoje, às 15h30, em Istambul, e alcançar seu segundo triunfo em duas apresentações.
O primeiro foi ontem, na arena Abdi Ipekci, por 81 a 65 sobre o estreante Irã.
O resultado interrompe sequência de três derrotas, herança do último Mundial. No Japão, a seleção perdeu quatro das cinco partidas que disputou. Derrotou apenas o fraco Qatar, último colocado.
"Não me recordo mais do que aconteceu em 2006, só penso em fazer o melhor agora", declarou o pivô Tiago Splitter, titular em 2006, e autor de 13 pontos ontem.
O jogador publicou em seu Twitter que o Brasil esteve abaixo do esperado contra os iranianos. "Não foi espetacular, mas foi bom começar ganhando", postou na internet 45 minutos após a estreia.
Splitter não teve a companhia do pivô Anderson Varejão ontem. Segundo o médico da seleção, Carlos Andreoli, ele ainda não havia se recuperado da torção no tornozelo direito sofrida em amistoso há quase 15 dias.
Comunicado Confederação Brasileira de Basquete, divulgado ontem, diz que Varejão estará pronto para estrear contra os EUA, amanhã, também às 15h30.
Rubén Magnano, técnico da seleção, disse que o pivô do Cleveland Cavaliers jogará, mas não garantiu quando. "Anderson está fazendo dois exames por dia para saber em que situação está [a lesão]. O certo é que jogará."
Hoje, contra os tunisianos, o ala Guilherme será o companheiro de Splitter no garrafão. Ante os iranianos, a parceria funcionou.
Guilherme foi o cestinha, com 17 pontos, e apanhou sete rebotes. "Enquanto o Varejão não se recupera, jogo sem sacrifício algum no garrafão. Já vinha atuando nesta posição."