São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Lá ou cá

No Palácio do Planalto, a possível ida de Henrique Meirelles para o Comitê Organizador Local da Copa significa sua saída da APO. O governo federal não deverá aceitar que ele ocupe os dois cargos ao mesmo tempo. Consideram que Meirelles, escolhido para ser presidente do Conselho de Administração da APO, terá, com o passar do tempo, mais atribuições ligadas à Olimpíada e não haveria tempo para ele exercer suas funções.

Incólume. No governo, é dito que o chamado de Ricardo Teixeira por Meirelles não irá melhorar sua relação com Dilma Rousseff. Relata-se que a presidente vê a participação federal na Copa-2014 limitada a obras e que ela não pretende mudar de atitude.

Autossuficiente. Não pegou bem em Brasília a declaração de Joseph Blatter de que queria colocar profissional da Fifa para ajudar o país em assuntos relativos a transportes. Pessoas ligadas a Dilma afirmam que o governo possui gente capacitada, que já está cuidando do assunto.

Caminho. Gente próxima a atletas do Palmeiras reclamava, ontem, da logística do clube para ir a Presidente Prudente. Diziam que enquanto o Corinthians fretou um avião para ir direto à cidade, o Palmeiras foi de ônibus até Campinas para pegar voo de carreira até Prudente.

Afago. O relacionamento da diretoria do São Paulo com agentes de jogadores do clube, que era péssimo, está mais amigável. Empresários dizem que o clube cedeu em alguns pontos para renovar com seus jovens talentos, o que melhorou o diálogo.

Resta um. Todos os clubes grandes da Europa que tinham interesse em Paulo Henrique Ganso desistiram de fazer ofertas, pelo menos, nesta janela de transferências. Amigos do jogador assumem que, hoje, o único clube que pagaria o que é pedido por seus agente seria o Anzhi.

Vitrine inconveniente. Contam que as más atuações de Ganso com a camisa da seleção nos últimos jogos foram decisivas para que os clubes europeus perdessem o interesse em contratá-lo.

Impasse. Um dos empecilhos para que ainda não tenha sido assinado acordo pelo prédio no Morro da Viúva entre Flamengo e a REX, de Eike Batista, é a negociação com inquilinos. O clube quer que a empresa se responsabilize pela indenização, mas, hoje, quem teria que cuidar disso é o Flamengo.

Entrada. Se assinar o contrato com a empresa de Eike, o clube receberá R$ 18 milhões de luvas da REX. E, quando o empreendimento ficar pronto, mais 1,5% do faturamento total do prédio ou R$ 250 mil por mês -o que for maior. A previsão para a entrega das obras é de 2 anos.

DIVIDIDA

"Poderia fazer um monumento com as pedras que jogam em mim" JOSÉ MOURINHO
técnico do Real Madrid, que vem recebendo duras críticas na Espanha



Próximo Texto: Sorte e ressureição
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.