São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011

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Sorte e ressureição

Palmeiras usa até calor de Presidente Prudente contra o Corinthians e bate o líder , em má fase, do Brasileiro


Palmeiras 2
Luan, aos 35min do 1º tempo, Fernandão, aos 8min do 2º tempo
Corinthians 1
Emerson, aos 20min do 1º tempo


LUCAS REIS
MARTÍN FERNANDEZ

ENVIADOS ESPECIAIS A PRESIDENTE PRUDENTE

A última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro serviu para ressuscitar o Palmeiras e confirmar a má fase e a sorte do Corinthians.
Com a derrota de virada no clássico, a segunda seguida no torneio, o time treinado por Tite manteve os 37 pontos e a liderança do Nacional.
Seus principais adversários pelo título também vacilaram. O Flamengo chegou a 36 pontos ao empatar com o Vasco, que tem 35. O São Paulo ficou no 1 a 1 com o Santos e também está com 35. Depois estão Botafogo com 34 e Palmeiras, agora com 32.
A seu favor, o Corinthians tem a história do campeonato. Em seis das oito edições o campeão simbólico do primeiro turno ganhou o título nacional no final do ano.
Ontem, o alvinegro sucumbiu ante um Palmeiras mais organizado e mais solidário, como pediu o técnico Luiz Felipe Scolari que, suspenso, viu a partida das tribunas.
O Palmeiras também provou ontem estar protegido das turbulências no ambiente político do clube. Foi a primeira vitória após cinco tropeços no Brasileiro.

CALOR
Sob um calor asfixiante em Presidente Prudente (35 graus), o Palmeiras, mandante, jogou de branco, para obrigar o rival a vestir preto. E sofrer. O Palmeiras começou melhor. Tinha mais posse de bola, criou boas chances com Kléber e Luan.
Mas sofreu o gol quando jogava melhor. Emerson tentou cruzar da direita e, após a indecisão de Henrique e Marcos, a bola entrou: 1 a 0.
O Palmeiras não demorou a reagir, e chegou ao empate com sua principal arma: a bola parada. Luan recolheu um rebote após cobrança de escanteio e bateu forte.
O início do segundo tempo foi um vendaval palmeirense. Aos 8min, Marcos Assunção deu um lindo passe por elevação para Fernandão, que matou no peito e fuzilou Júlio César: golaço.
A virada do Palmeiras desencadeou outro jogo no Prudentão. Tite trocou Danilo, de fraca atuação ontem, e pôs Willian. O Corinthians passou a dominar, mesmo sem nenhum armador em campo.
Mas era uma pressão desorganizada, sem força. A entrada de Morais no lugar de Jorge Henrique também não ajudou. Uma jogada simples mostra a bagunça que estava o time no segundo tempo. Ramón cobrou lateral na esquerda, nas costas de Morais, que corria para receber na frente. O desentendimento gerou um contra-ataque.
O Palmeiras se propôs a esperar o rival, e tentar controlar o jogo a partir de seu campo de defesa. Esteve sempre mais perto de fazer o terceiro do que de sofrer o empate.


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