DO ENVIADO A INDIANÁPOLIS

Apenas um desastre pessoal tira de Michael Schumacher mais uma façanha inédita na F-1, a maior delas: o hexacampeonato.
Com a vitória de ontem, o alemão chegou a 92 pontos. Raikkonen tem 83. Para conquistar o campeonato, basta um ponto, uma oitava colocação, daqui a duas semanas, no GP do Japão.
Para o finlandês, só resta uma alternativa: ganhar e esperar que o rival não pontue em Suzuka.
A missão de Raikkonen é ingrata dos dois lados. Primeiro, pelo retrospecto de Schumacher nesta temporada. Em 15 corridas, ele só não pontuou uma vez, no já distante GP Brasil, em Interlagos.
Segundo, pelo histórico do finlandês, no mínimo desanimador. Ele nunca marcou um ponto sequer correndo no Japão, tanto na Sauber como pela McLaren.
As chances de vitória, único resultado que lhe interessa para ser campeão, também são pequenas. Há três anos e 49 GPs na F-1, Raikkonen venceu apenas um vez, na Malásia, neste ano. A vice-liderança é fruto da regularidade e do novo sistema de pontuação.
Ontem, pelo menos no discurso, o finlandês tentou mostrar otimismo. "A boa notícia é que a decisão vai ser no Japão. E mais uma vez eu prometo que vou me esforçar ao máximo. Como vimos aqui em Indianápolis, tudo pode acontecer", declarou o finlandês.
"Michael está querendo tornar minha vida mais difícil, eu sei disso. Mas vamos ver o que acontece", completou Raikkonen. (FSX)


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