DO ENVIADO A ATENAS

Diferentemente do atletismo, que permite o uso de próteses, na natação os atletas não podem contar com nenhum acessório.
"A natação paraolímpica não é para quem consegue pagar pelo melhor equipamento", diz Anne Green, principal dirigente da modalidade no Comitê Paraolímpico Internacional.
Algumas próteses de fibra de carbono do atletismo, por exemplo, podem custar US$ 6.000. Há também provas para cadeirantes. Os modelos especialmente desenvolvidos chegam a US$ 15 mil.
Esses valores inviabilizam a presença de países pobres. O Brasil, por exemplo, não disputa essas provas.
Mais democrática, a natação paraolímpica tem várias adaptações para permitir a participação de atletas com diversas deficiências.
A saída das provas, por exemplo, pode ser feita de dentro d'água não somente no nado costas. Neste estilo também é comum amputados dos dois braços esperarem o sinal de partida mordendo uma toalha.
A natação também criou provas específicas, como os 150 m medley, com costas, peito e crawl. (FI)


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