CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez desde que obteve a prata no Mundial de Ghent, em 2001, a ginasta Daniele Hypólito, 18, desembarca hoje no Rio sem trazer no peito uma medalha.
Com a sétima colocação nos exercícios de solo e o quinto lugar na trave registrados no Grand Prix de Glasgow (Escócia), no último final de semana, a ginasta brasileira viu interrompida uma sequência de pódios iniciada em 4 de novembro do ano passado.
Após levar a prata no solo no Mundial-2001 -resultado mais expressivo do país no esporte-, tornar-se a quarta melhor ginasta do mundo e angariar patrocínios (são seis hoje), Daniele participou de pelo menos cinco grandes eventos, deixando cada um deles com no mínimo uma medalha.
A ginasta alcançou o pódio no Torneio de Marselha (ouro e bronze), na Copa do Mundo da Alemanha (ouro), nos Jogos Sul-Americanos (cinco ouros e uma prata), no Torneio Internacional de Curitiba (ouro e bronze) e no Campeonato Brasileiro (ouro).
Segundo ela, o desempenho na Escócia, onde era favorita, ao lado da romena Andreea Raducan, se deu em razão de sua preparação para o Mundial da Hungria, que será de 20 a 24 de novembro.
"Apresentei, em todos os aparelhos, as séries novas que estão sendo preparadas para o Mundial. Antes de saber que competiria no GP, ainda não tinha começado a treiná-las, mas, mesmo assim, o campeonato serviu como ótimo treino para o Mundial."
Agora, a ginasta participa da segunda etapa do Circuito Brasil Olímpico e, depois, integra a delegação que irá para a Hungria.


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