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TÊNIS
Recordes, feitos, marcas
RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA
Dona Olga Schlosser, que fez
82 anos no sábado, ficou orgulhosa quando soube o que o neto Gustavo fez no domingo.
Ele não só conquistou seu primeiro título em quadras indoor
no circuito profissional, em São
Petersburgo, como ofereceu o título a ela. Gustavo Kuerten já registra títulos no saibro, no cimento,
no carpete... Só falta na grama.
Quem sabe, com um título em
Queen's, em Halle, em Hertogenbosch ou mesmo em Wimbledon,
o brasileiro não consegue nova
marca? Impossível não é.
Kuerten também registra conquistas em quase todos os cantos
do planeta. Já venceu na Europa
(França, Alemanha, Mônaco, Itália, Espanha, Portugal e Rússia),
na América do Norte (EUA e México), na América do Sul (Brasil,
Argentina e Chile) e na Oceania
(Nova Zelândia). Como o único
torneio disputado na África
(Marrocos) é contado pela ATP
como parte do circuito europeu,
falta só um título na Ásia.
Hoje, só Andre Agassi e Sjeng
Schalken obtiveram tal êxito.
Quem sabe Kuerten, com um título na China, no Japão ou na Tailândia, não alcança novo feito?
Impossível não é.
Flávio Saretta terá um novo
treinador. O tenista, que decidiu
antecipar o fim do seu ano e participar de um evento de exibição
em São Paulo, terá o seu terceiro
técnico em três meses.
Após demitir João Zweltsch e
passar por Pablo Albano, Saretta
ficou sozinho. Agora, busca alguém. Ter três técnico em três meses não é, obviamente, uma marca para ser festejada.
O australiano Todd Woodbridge conquistou no domingo seu 78º
título de duplas. Foi em Estocolmo, ao lado do sueco Jonas Bjorkman. Woodbridge ganhou a
maioria dos títulos ao lado do seu
compatriota Mark Woodforde
(eles formavam a dupla conhecida como os "Woodies").
Além desses 78 títulos, Woodbridge, que tem 32 anos, ganhou
singelos dois troféus em simples.
Tenistas como Woodbridge vão
sumir, já que a ATP anda desestimulando os torneios de duplas.
Além de diminuir a premiação
desses eventos, estuda tirar dos especialistas facilidades na hora de
entrar nas chaves de duplas.
Carlos Moyá é o sétimo tenista a
garantir a vaga no Masters. O espanhol estará no torneio pela
quarta vez. Moyá, portanto, pode
decidir quem termina o ano como
número um do mundo, se Juan
Carlos Ferrero ou Andy Roddick.
A temporada mostra que, cada
vez mais, não basta chegar lá só
no braço. É preciso cabeça. Em 12
torneios, o campeão ficou, literalmente, a um ponto da eliminação, mas conseguiu dar a volta
por cima e levantar o troféu.
Roddick salvou quatro match
points antes de ser campeão em
Queen's, em Cincinnati e no
Aberto dos EUA. Há dez dias, Ferrero salvou outros dois contra
Wayne Ferreira em Madri.
Não à toa estão lá em cima.
Entre os pequenos
Ricardo Hocevar, Bárbara Costa (18 anos), Victor Melo, Yolanda
Araújo (16), Rafael Garcia, Natasha Lotuffo (14), Bruno Orlandini e
Nicole Herzog (12) ganharam a sétima etapa do Grand Slam da CBT.
Nesta semana, tem, em São Paulo, o Masters do Circuito Credicard.
Entre os melhores
O Ibirapuera e a Ticketmaster vendem bilhetes para o torneio-exibição da próxima semana. Terá Guga e Saretta. Há ingressos para um
dia só (de R$ 20 a R$ 40) ou para os quatro dias (de R$ 130 a R$ 250).
Entre os cadeirantes
Vice-campeão do Aberto dos EUA, Maurício Pommê já é o 58º no
ranking mundial de tênis em cadeira de rodas.
E-mail reandaku@uol.com.br
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