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São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

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TÊNIS

Recordes, feitos, marcas

RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA

Dona Olga Schlosser, que fez 82 anos no sábado, ficou orgulhosa quando soube o que o neto Gustavo fez no domingo.
Ele não só conquistou seu primeiro título em quadras indoor no circuito profissional, em São Petersburgo, como ofereceu o título a ela. Gustavo Kuerten já registra títulos no saibro, no cimento, no carpete... Só falta na grama. Quem sabe, com um título em Queen's, em Halle, em Hertogenbosch ou mesmo em Wimbledon, o brasileiro não consegue nova marca? Impossível não é.
Kuerten também registra conquistas em quase todos os cantos do planeta. Já venceu na Europa (França, Alemanha, Mônaco, Itália, Espanha, Portugal e Rússia), na América do Norte (EUA e México), na América do Sul (Brasil, Argentina e Chile) e na Oceania (Nova Zelândia). Como o único torneio disputado na África (Marrocos) é contado pela ATP como parte do circuito europeu, falta só um título na Ásia.
Hoje, só Andre Agassi e Sjeng Schalken obtiveram tal êxito. Quem sabe Kuerten, com um título na China, no Japão ou na Tailândia, não alcança novo feito? Impossível não é.
 
Flávio Saretta terá um novo treinador. O tenista, que decidiu antecipar o fim do seu ano e participar de um evento de exibição em São Paulo, terá o seu terceiro técnico em três meses.
Após demitir João Zweltsch e passar por Pablo Albano, Saretta ficou sozinho. Agora, busca alguém. Ter três técnico em três meses não é, obviamente, uma marca para ser festejada.
 
O australiano Todd Woodbridge conquistou no domingo seu 78º título de duplas. Foi em Estocolmo, ao lado do sueco Jonas Bjorkman. Woodbridge ganhou a maioria dos títulos ao lado do seu compatriota Mark Woodforde (eles formavam a dupla conhecida como os "Woodies").
Além desses 78 títulos, Woodbridge, que tem 32 anos, ganhou singelos dois troféus em simples.
Tenistas como Woodbridge vão sumir, já que a ATP anda desestimulando os torneios de duplas. Além de diminuir a premiação desses eventos, estuda tirar dos especialistas facilidades na hora de entrar nas chaves de duplas.
 
Carlos Moyá é o sétimo tenista a garantir a vaga no Masters. O espanhol estará no torneio pela quarta vez. Moyá, portanto, pode decidir quem termina o ano como número um do mundo, se Juan Carlos Ferrero ou Andy Roddick.
 
A temporada mostra que, cada vez mais, não basta chegar lá só no braço. É preciso cabeça. Em 12 torneios, o campeão ficou, literalmente, a um ponto da eliminação, mas conseguiu dar a volta por cima e levantar o troféu.
Roddick salvou quatro match points antes de ser campeão em Queen's, em Cincinnati e no Aberto dos EUA. Há dez dias, Ferrero salvou outros dois contra Wayne Ferreira em Madri.
Não à toa estão lá em cima.

Entre os pequenos
Ricardo Hocevar, Bárbara Costa (18 anos), Victor Melo, Yolanda Araújo (16), Rafael Garcia, Natasha Lotuffo (14), Bruno Orlandini e Nicole Herzog (12) ganharam a sétima etapa do Grand Slam da CBT. Nesta semana, tem, em São Paulo, o Masters do Circuito Credicard.

Entre os melhores
O Ibirapuera e a Ticketmaster vendem bilhetes para o torneio-exibição da próxima semana. Terá Guga e Saretta. Há ingressos para um dia só (de R$ 20 a R$ 40) ou para os quatro dias (de R$ 130 a R$ 250).

Entre os cadeirantes
Vice-campeão do Aberto dos EUA, Maurício Pommê já é o 58º no ranking mundial de tênis em cadeira de rodas.

E-mail reandaku@uol.com.br


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