|
Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros
Espanha é alvo de investigação, admite cartola
DO ENVIADO A ZURIQUE
O responsável pela candidatura Espanha/Portugal
para sediar a Copa do Mundo de 2018 confirmou ontem que a Fifa investiga a
suspeita de troca de votos
entre o consórcio e o Qatar,
que aspira o torneio de 2022.
Até agora, a entidade só
confirmava que havia apuração sobre suposto acordo
eleitoral, mas não dava nomes. Informações extraoficiais é que apontavam os
países europeus e o árabe
como alvos do inquérito.
É proibido fazer acordos
eleitorais na escolha das sedes dos Mundiais.
"Na semana passada, o
Comitê de Ética da Fifa nos
enviou carta para comunicar que decidiu abrir uma
investigação, já que a candidatura ibérica é suspeita
de fazer um acordo com o
Qatar", disse Míguel Angel
López, chefe do candidatura Espanha/Portugal, à
agência France Presse.
"Mas já avisamos que
não temos acordo com nenhuma outra candidatura e
que estamos prontos a ajudar a entidade a esclarecer
essa questão", completou.
Em gravação feita pelo
"Sunday Times", o ex-secretário-geral da Fifa Michel
Zen-Ruffinen diz que o Qatar convenceria seus apoiadores a votar nos ibéricos.
Nessa versão, o mesmo
seria feito pelos espanhóis,
que, segundo a imprensa
inglesa, têm apoio dos três
representantes da América
do Sul. Um deles é Ricardo
Teixeira, da CBF.
Se o acordo fosse respeitado, segundo Zen-Ruffinen, cada uma das candidaturas já teria sete votos, de
um total de 22 ou 24.
(VM)
Texto Anterior: Fifa se reúne em silêncio na Suíça Índice | Comunicar Erros
|