São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Espanha é alvo de investigação, admite cartola

DO ENVIADO A ZURIQUE

O responsável pela candidatura Espanha/Portugal para sediar a Copa do Mundo de 2018 confirmou ontem que a Fifa investiga a suspeita de troca de votos entre o consórcio e o Qatar, que aspira o torneio de 2022.
Até agora, a entidade só confirmava que havia apuração sobre suposto acordo eleitoral, mas não dava nomes. Informações extraoficiais é que apontavam os países europeus e o árabe como alvos do inquérito.
É proibido fazer acordos eleitorais na escolha das sedes dos Mundiais.
"Na semana passada, o Comitê de Ética da Fifa nos enviou carta para comunicar que decidiu abrir uma investigação, já que a candidatura ibérica é suspeita de fazer um acordo com o Qatar", disse Míguel Angel López, chefe do candidatura Espanha/Portugal, à agência France Presse.
"Mas já avisamos que não temos acordo com nenhuma outra candidatura e que estamos prontos a ajudar a entidade a esclarecer essa questão", completou.
Em gravação feita pelo "Sunday Times", o ex-secretário-geral da Fifa Michel Zen-Ruffinen diz que o Qatar convenceria seus apoiadores a votar nos ibéricos.
Nessa versão, o mesmo seria feito pelos espanhóis, que, segundo a imprensa inglesa, têm apoio dos três representantes da América do Sul. Um deles é Ricardo Teixeira, da CBF.
Se o acordo fosse respeitado, segundo Zen-Ruffinen, cada uma das candidaturas já teria sete votos, de um total de 22 ou 24. (VM)


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