São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 2002

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TÊNIS

Torneio, cuja final reúne França e Rússia, atraiu 593 mil pessoas neste ano, acréscimo de mais de 10% da marca anterior

Davis fecha 2002 com recorde de público

DA REPORTAGEM LOCAL

A Copa Davis-2002, cuja decisão entre França e Rússia começa hoje em Paris, chega ao seu final com recorde de público.
Todos os 45 mil ingressos para os três dias do confronto foram vendidos -a Federação Francesa de Tênis anunciou que os bilhetes estavam esgotados havia 11 dias.
Com isso, a principal competição entre países do tênis, disputada desde 1900, termina com 593.704 torcedores neste ano.
A marca anterior (529.589) havia sido estabelecida em 2000.
As disputas do Grupo Mundial, a elite da competição, também registraram um recorde. Neste ano, o público chegou a 413.947 pagantes contra 357.155 de 2000.
Em dois confrontos, os franceses conseguiram quase um quarto do recorde deste ano. Além dos 45 mil torcedores que estarão em Paris-Bercy, outros 45 mil viram a vitória sobre os EUA, nas semifinais, em Roland Garros.
Atual campeã e líder do ranking da Davis, a França se destaca na competição mesmo sem uma estrela de primeira grandeza.
Dos quatro jogadores escalados para a final, nenhum chegou ao topo do ranking de entradas nem conquistou um Grand Slam.
Enquanto isso, no time russo, há dois ex-número um, com Grand Slam no currículo -Ievguêni Kafelnikov e Marat Safin.
"Se você olhar os títulos que temos, os franceses não chegam nem perto", disse Kafelnikov, 28, campeão em Roland Garros-96 e no Aberto da Austrália-99 e que prometeu encerrar a carreira se a Rússia vencer a Davis. Safin venceu nos EUA em 2000.
Além disso, o capitão francês, Guy Forget, escalou Paul-Henri Mathieu, 20, que faz sua estréia na Davis, para abrir o confronto com Safin. Em seguida, Sebastien Grosjean pega Kafelnikov. "É um risco, mas o Arnaud [Clement] não está 100%", disse Forget.
Finalista no Aberto da Austrália e titular em dois dos três confrontos da Davis neste ano, Clement sofre com uma tendinite no pulso.
Mathieu venceu Safin na final de Moscou, no início de setembro, e, na semana seguinte, Gustavo Kuerten, na decisão de Lyon, mas não jogou desde então para tratar de uma contusão muscular.
Além de jogar em casa em busca do décimo título (só os EUA, com 31 conquistas, e a Austrália, 27, estão na sua frente), a França leva outra vantagem sobre os russos, que tentam um título inédito.
Enquanto Kafelnikov e Safin estão escalados para as cinco partidas da final, a dupla francesa que joga amanhã será formada por Nicolas Escude e Fabrice Santoro.


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