|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TÊNIS
Torneio, cuja final reúne França e Rússia, atraiu 593 mil pessoas neste ano, acréscimo de mais de 10% da marca anterior
Davis fecha 2002 com recorde de público
DA REPORTAGEM LOCAL
A Copa Davis-2002, cuja decisão entre França e Rússia começa
hoje em Paris, chega ao seu final
com recorde de público.
Todos os 45 mil ingressos para
os três dias do confronto foram
vendidos -a Federação Francesa
de Tênis anunciou que os bilhetes
estavam esgotados havia 11 dias.
Com isso, a principal competição entre países do tênis, disputada desde 1900, termina com
593.704 torcedores neste ano.
A marca anterior (529.589) havia sido estabelecida em 2000.
As disputas do Grupo Mundial,
a elite da competição, também registraram um recorde. Neste ano,
o público chegou a 413.947 pagantes contra 357.155 de 2000.
Em dois confrontos, os franceses conseguiram quase um quarto
do recorde deste ano. Além dos 45
mil torcedores que estarão em Paris-Bercy, outros 45 mil viram a
vitória sobre os EUA, nas semifinais, em Roland Garros.
Atual campeã e líder do ranking
da Davis, a França se destaca na
competição mesmo sem uma estrela de primeira grandeza.
Dos quatro jogadores escalados
para a final, nenhum chegou ao
topo do ranking de entradas nem
conquistou um Grand Slam.
Enquanto isso, no time russo,
há dois ex-número um, com
Grand Slam no currículo -Ievguêni Kafelnikov e Marat Safin.
"Se você olhar os títulos que temos, os franceses não chegam
nem perto", disse Kafelnikov, 28,
campeão em Roland Garros-96 e
no Aberto da Austrália-99 e que
prometeu encerrar a carreira se a
Rússia vencer a Davis. Safin venceu nos EUA em 2000.
Além disso, o capitão francês,
Guy Forget, escalou Paul-Henri
Mathieu, 20, que faz sua estréia na
Davis, para abrir o confronto com
Safin. Em seguida, Sebastien
Grosjean pega Kafelnikov. "É um
risco, mas o Arnaud [Clement]
não está 100%", disse Forget.
Finalista no Aberto da Austrália
e titular em dois dos três confrontos da Davis neste ano, Clement
sofre com uma tendinite no pulso.
Mathieu venceu Safin na final
de Moscou, no início de setembro, e, na semana seguinte, Gustavo Kuerten, na decisão de Lyon,
mas não jogou desde então para
tratar de uma contusão muscular.
Além de jogar em casa em busca
do décimo título (só os EUA, com
31 conquistas, e a Austrália, 27, estão na sua frente), a França leva
outra vantagem sobre os russos,
que tentam um título inédito.
Enquanto Kafelnikov e Safin estão escalados para as cinco partidas da final, a dupla francesa que
joga amanhã será formada por
Nicolas Escude e Fabrice Santoro.
Texto Anterior: Futebol - José Roberto Torero: Honra ao mérito Próximo Texto: Basquete: Pelo Nacional, Vasco vira torcedor Índice
|