DA REPORTAGEM LOCAL

Há pouco mais de três anos, ele decidiu se arriscar. Abandonou o cargo de balconista em uma loja do Quênia para seguir carreira como corredor de maratonas.
Hoje, Martin Lel, 24, já pode dizer que fez a escolha certa. O jovem esportista tem um dos melhores currículos desta São Silvestre.
Novo prodígio de um país com tradição em provas de fundo, ele conta que utiliza premissas que aprendeu quando era vendedor nas provas que disputa.
"Eu ouvia tudo o que os clientes diziam, me preparava e tentava tornar a loja em que eu trabalhava melhor do que a concorrência. Ali aprendi como superar os rivais", contou o competidor.
Apesar da vida de atleta, Lel não se afastou dos negócios. Com o dinheiro acumulado em prêmios e patrocínios -faz parte do time de maratonistas da Fila, fabricante de material esportivo-, ele montou uma loja de departamento no bairro em que nasceu.
"Hoje já somos os líderes de vendas no mercado local", conta, orgulhoso, o corredor, que tem planos para correr a maratona olímpica em Atenas-2004. (GR E ML)


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