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HÓQUEI NO GELO
Punição de ofensa contra rival é elogiada
Jogador é banido da seleção da Itália por manifestação racista
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma manifestação racista fechou para sempre as portas da seleção italiana de hóquei para Daniele Veggiato, de 27 anos.
Segundo a federação local de esportes no gelo, o jogador disse a
um rival "lave sua cara, seu negro" durante partida do Nacional
disputada na segunda-feira.
O alvo da ofensa foi o defensor
Luca Zandonella, 18, filho de pai
italiano e mãe das Ilhas Maurício.
Apesar de o atleta do Alleghe
não vestir a camisa da seleção há
pelo menos dois anos e não estar
inscrito nos Jogos de Inverno de
Turim-2006, a punição foi festejada pela imprensa local.
Coube a um esporte com pouco
apelo entre os italianos dar punição severa e ágil a um caso de racismo, semelhante a muitos que
têm se repetido nos campos de futebol do país. O jornal "La Stampa" chamou a punição de exemplar. O "Corriere della Sera" disse
que a "decisão e sua velocidade
não seguem o futebol, que teme
enfrentar problemas e defende o
comportamento negativo de seus
bem pagos heróis".
O caso mais controverso dos últimos meses envolveu Paolo Di
Canio, da Lazio. Ele fez novamente saudações fascistas para a torcida durante jogo do Italiano. Pegou uma partida de suspensão e
teve de pagar multa.
No episódio do campeonato de
hóquei, Veggiato também foi
imediatamente retirado do jogo e
ficará suspenso por outros cinco.
"Depois, ele pediu desculpas.
Ele agiu bem, mas isso não muda
a nossa decisão. Nós temos visto
essa escalada no futebol e não podemos aceitar isso", afirmou
Franz Sinn, comandante da federação de hóquei do país.
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