DA REPORTAGEM LOCAL

A rua ainda é bem mais atraente aos brasileiros. Com provas toda semana, os fundistas conseguem viver das premiações oferecidas. Além disso, patrocinadores, visando dar visibilidade às marcas, escalam seus atletas para participar de vários eventos.
"Eles conseguem ganhar várias provas com resultados medíocres. Na pista, no nível internacional, a escalada é bem mais difícil", reconhece Ricardo D'Angelo, técnico da seleção brasileira de fundo.
A própria Caixa Econômica Federal, patrocinadora do Brasileiro de Corridas de Pista, lançou, em 2006, seu circuito de provas de rua. Nesta temporada, o evento teve dez etapas em oito Estados. "Sou totalmente contra a iniciativa. Não trouxe nenhum atleta para as seleções brasileiras", critica D'Angelo.
Além disso, a Caixa lançou também o ranking nacional de corredores de rua, em que os atletas podem pontuar em 22 eventos do calendário brasileiro. O vencedor amealha premiação de R$ 10.000.
"Temos potencial, mas não evoluímos porque estamos dando tiro no pé", lamenta D'Angelo. (ALF)


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