São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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SAIBA MAIS

Recrutamento tem entrevista e banco de dados

DA SUCURSAL DO RIO

Para virar informante oficial da Subsecretaria de Inteligência, o candidato é submetido a uma entrevista com um agente.
Suas respostas sobre um assunto são comparadas com um banco de dados que o órgão tem sobre o mesmo tema. Se houver muita similaridade nas informações prestadas, indicando que correspondem à realidade, ele é aprovado.
Essas pessoas podem ser indicadas para a entrevista por policiais, agentes ou até mesmo por outros informantes.
Agentes explicaram à Folha que não fazem isso só por dinheiro. Em muitos casos, a pessoa teve um parente morto ou foi prejudicado por um determinado criminoso e, por isso, quer colaborar com a polícia.
Os dados sobre o informante são sigilosos. Na subsecretaria, ele é conhecido apenas por códigos. Somente a pessoa que o recrutou tem acesso às suas informações particulares.
A subsecretaria também tem informantes não-remunerados. É o caso do soldado da PM Fabiano Gonçalves Lopes, um dos suspeitos de participar da chacina de 29 pessoas na Baixada Fluminense no ano passado. Ele aceitou colaborar para conseguir o benefício da delação premiada. (MHM E SR)


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