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SAIBA MAIS
Recrutamento tem entrevista e banco de dados
DA SUCURSAL DO RIO
Para virar informante oficial
da Subsecretaria de Inteligência, o candidato é submetido a
uma entrevista com um agente.
Suas respostas sobre um assunto são comparadas com um
banco de dados que o órgão
tem sobre o mesmo tema. Se
houver muita similaridade nas
informações prestadas, indicando que correspondem à
realidade, ele é aprovado.
Essas pessoas podem ser indicadas para a entrevista por
policiais, agentes ou até mesmo
por outros informantes.
Agentes explicaram à Folha
que não fazem isso só por dinheiro. Em muitos casos, a pessoa teve um parente morto ou
foi prejudicado por um determinado criminoso e, por isso,
quer colaborar com a polícia.
Os dados sobre o informante
são sigilosos. Na subsecretaria,
ele é conhecido apenas por códigos. Somente a pessoa que o
recrutou tem acesso às suas informações particulares.
A subsecretaria também tem
informantes não-remunerados. É o caso do soldado da PM
Fabiano Gonçalves Lopes, um
dos suspeitos de participar da
chacina de 29 pessoas na Baixada Fluminense no ano passado.
Ele aceitou colaborar para conseguir o benefício da delação
premiada.
(MHM E SR)
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