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Venturini se despede na decisão feminina
DA REPORTAGEM LOCAL
Fernanda Venturini, 35, já avisou que não vai mudar de idéia.
Seja qual for o resultado do jogo
entre Rio de Janeiro e Osasco hoje, às 10h, em Niterói, na final da
Superliga feminina, a principal levantadora do país dará adeus às
quadras, em definitivo.
O marco faz a jogadora reviver
um fantasma que a acompanha
desde 2001 e que, de certa forma,
serviu de motivação para que ela
voltasse a jogar um ano depois.
Quando anunciou a gravidez de
Júlia, 4, ela era o principal nome
do favorito Vasco, que buscava o
título da Superliga. A equipe, no
entanto, tropeçou, e a mais vitoriosa atleta do país -11 Brasileiros- se despediu com derrota.
"Foi ruim, e é claro que não seria nada bom parar sem o título.
Temos mais uma chance e vamos
buscá-la com toda a força. Seria
assim mesmo se não fosse meu
último jogo", afirmou Fernanda.
O fim da carreira, segundo a levantadora, é fruto da necessidade
de mudar seu ritmo de vida.
"Não tenho mais tesão de jogar,
não tenho saco de acordar todo
dia às 8h para treinar. Quero também ter um filho, mas isso é uma
conseqüência de parar", diz.
"Meu tempo passou e coincide
com o amadurecimento de uma
nova geração. Fico feliz com isso",
completa Fernanda, que deve
agora se dedicar à agenda do marido Bernardinho, aos negócios
do casal e à casa.
Na temporada passada, após
conquistar duas Superligas pelo
Osasco, a levantadora voltou a
trabalhar com Bernardinho, que
vinha se dedicando só à seleção.
Na decisão, a atleta encontrou
seu antigo time e perdeu o título.
Outro fantasma a ser superado.
Como em 2005, o Rio fez a melhor
campanha da Superliga.
"É claro que a gente lembra daqueles jogos, mas a realidade hoje
é diferente. É só ver como a série
está equilibrada. Ganhamos de 3
jogos a 0 em 2005 e agora vamos
para o quinto jogo da série", disse
a meio Valeskinha, do Osasco.
Naquela ocasião, Fernanda
Venturini também não fazia a última apresentação de sua carreira.
NA TV - Globo, ao vivo, a
partir das 10h
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