DOS ENVIADOS A WEGGIS

Para Kaká, Carlos Alberto Parreira testou e já aprovou o quarteto que muita gente coloca em dúvida. Em entrevista à Folha por e-mail, respondido quando o time já estava na Basiléia para o jogo de hoje contra o time de Lucerna, a peça-chave do esquema escolhido pelo treinador para o Mundial afirmou que, "se não fosse assim [a aprovação], ele [Parreira] não o usaria na Copa do Mundo". (PC, RP E SR)

 

FOLHA - Entre os titulares da seleção brasileira, você é o que mais jogou na temporada. Isso pode ser um problema?
KAKÁ - Não, estou em boa forma e pude me preparar bem para esta Copa. Tive um bom planejamento e tenho certeza de que chegarei 100% para a estréia.

FOLHA - O Parreira já deixou claro que você e Ronaldinho são as peças fundamentais do quarteto. Tanta responsabilidade assusta?
KAKÁ - Não, sempre joguei em grandes times, e estou na seleção há bastante tempo. Pelo contrario, fico muito feliz que a minha responsabilidade na seleção aumentou, significa que sou uma peça importante.

FOLHA - O que lhe dá mais prazer: dar um passe para um companheiro fazer um gol ou você mesmo balançar as redes?
KAKÁ - Ganhar é o que mais me dá prazer, mas fazer um gol tem sempre um sabor especial.

FOLHA - Sua forma de jogar na seleção é muito diferente da função que exerce no Milan?
KAKÁ - Não, claro que é um posicionamento diferente e uma maior responsabilidade na marcação, mas nada que seja fora das minhas características.

FOLHA - Depois de quantos jogos na Copa o quarteto pode ter uma avaliação segura?
KAKÁ - Acho que já foi avaliado e aprovado pelo professor Parreira. Se fosse diferente, ele não usaria na Copa, mas é claro que opções existem, e ele é a pessoa mais apta para saber quando usá-las.


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