São Paulo, domingo, 30 de maio de 2010

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA painelfc.folha@uol.com.br

Bem amarrado

O Santos não deve ficar tão confortável em relação a manter Neymar na Vila. No contrato feito com a DIS, empresa que tem parte dos direitos do atleta, há cláusula específica dizendo que, se receber proposta acima dos 20 milhões, o clube é obrigado a aceitá-la ou então a comprar a parte referente à empresa pelo valor da oferta recebida. Caso semelhante se aplica ao contrato firmado para Paulo Henrique Ganso.



Esperança. O Santos discute, além da formação de um fundo de investimento, a criação de um outro fundo para gerir as revelações de sua base. A ideia é que o clube tenha ao menos 80% dos direitos de seus atletas.

Culpa. A diretoria santista culpa a gestão de Marcelo Teixeira pelo acordo feito com a DIS no ano passado para vender parte dos direitos de seis jogadores por 1,25 milhão, entre eles Neymar e Ganso. Diz que o clube assinou sem nem tomar conhecimento de seu teor.

Atento. Na África do Sul, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, mandou recado ao time: exige a vitória no clássico de hoje contra o Santos para vingar a derrota sofrida no Paulista-2010.

Casaca. O chefe da delegação brasileira virou alvo de brincadeira por ter de andar com o uniforme verde: "Aí, Andres, de verde, hein?", ouve frequentemente. "Vai tomar no c...", tem sido a resposta padrão do corintiano.

Bolada. Os patrocinadores da CBF não ajudarão na premiação à seleção brasileira. A entidade bancará tudo.

No bolso. Muita gente no Palmeiras defende a reintegração de Diego Souza ao elenco. Não só pela falta que o meia faz ao time mas porque o clube continua pagando o salário do jogador enquanto ele e a Traffic esperam por uma proposta.

Otimismo. O Palmeiras prevê em seu orçamento de 2010 arrecadação de R$ 13,9 milhões com bilheterias no Brasileiro, cerca de R$ 1,6 milhão a mais do que no ano passado, quando o time lutou pelo título durante boa parte da competição.

Esperança. O São Paulo ainda não desistiu de obter um patrocínio fixo para seu uniforme nesta temporada. As negociações do clube, que trabalha com a cifra de R$ 40 milhões, com o grupo JBS/ Friboi continuam.

Retrocesso. Aliados do ex-presidente Márcio Braga no Flamengo dizem que o clube paralisou o trabalho de auditoria que elevou as receitas com produtos licenciados de R$ 300 mil, em 2008, para cerca de R$ 2,5 milhões nesta temporada. Temem que pode haver perdas.

Colaborou RENAN CACIOLI, de São Paulo

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"Está parecendo rodízio. A cada hora é um diferente que bate"
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