São Paulo, sábado, 30 de maio de 1998

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Ferroviários também ameaçam fazer greve durante Mundial

das agências internacionais

O sindicato dos ferroviários da França anunciou ontem que a categoria fará uma greve de 36 horas seis dias antes do começo da Copa do Mundo. A greve pode durar mais tempo se as exigências dos ferroviários não forem atendidas.
A greve dos ferroviários pode dificultar ainda mais o transporte de torcedores e delegações durante o evento. Funcionários da Air France, empresa aérea que transportará as delegações da Copa, também podem parar durante o Mundial.
O porta-voz da CFTD (uma das centrais sindicais francesas) disse que a greve afetará os trens intermunicipais e os de alta velocidade, o chamado TGV.
Os ferroviários exigem aumento de salários e do número de funcionários. Se não forem cumpridas as exigências, a greve continua.
O porta-voz da SNFC (empresa de trens francesa) disse que é impossível estimar o impacto da greve sobre os passageiros antes de a greve começar.
A paralisação deve ser iniciada no dia 4 de junho, às 20h (horário francês), e terminada em 6 de junho, às 6h (horário francês).
Os sindicatos da Air France, enquanto isso, acusam a gerência de buscar deliberadamente a confrontação com os pilotos, depois do fracasso das conversações que visavam impedir uma greve de duas semanas.
A ministra do Emprego, Martine Aubry, disse que os dois lados serão perdedores se a greve da empresa aérea continuar e pediu que os pilotos voltassem a negociar.
"Ninguém, especialmente a Air France e seus clientes, quer que esse conflito se arraste até a época da Copa do Mundo", disse Aubry.
Nenhum outro encontro está agendado e o principal sindicato da SNPL reafirmou sua intenção de realizar uma grande paralisação a partir de 1º de junho, ameaçando causar o caos aéreo durante os dias que precedem a Copa.



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