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Há 5 anos na França, Juninho vira informante de Parreira e expõe rival
DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH
O técnico Carlos Alberto Parreira tem um pequeno exército
de espiões pagos pela Confederação Brasileira de Futebol.
Mas, a dois dias de enfrentar
a França no mata-mata que vale vaga nas semifinais do Mundial, ele recorreu a um jogador
seu para se informar sobre o
adversário de amanhã.
Há cinco anos no Lyon, Juninho foi abordado ontem pelo
treinador. "Ele me fez algumas
perguntas, tirou algumas dúvidas. É natural. Se o jogo fosse
contra a Espanha, ele falaria
com o Roberto Carlos. Se fosse
contra a Itália, com o Cafu. Foram uns sete minutos de conversa, no máximo dez. Queria
saber mais sobre o Ribéry e o
Malouda", diz Juninho, que já
foi eleito o melhor jogador do
Campeonato Francês.
O atleta deu uma explicação
detalhada a Parreira -e repetiu
depois aos repórteres.
Sobre Ribéry, disse que o
meia, autor de um gol contra a
Espanha, é como o ponta de antigamente, que driblava muito
e também sabia cruzar.
Sobre o time francês em si,
foi detalhista. "Tecnicamente,
é o melhor adversário. Eles não
deixam jogar, vão fechar com
cinco [jogadores] no meio,
adiantarão mais o Zidane para
ele não ter que voltar pelos lados", falou ele, que prosseguiu.
"O Henry vai jogar sozinho
na frente. Não vão fazer marcação por pressão na nossa saída
de bola. Eles preferem voltar
para diminuir o espaço no
meio", explicou Juninho. Ele
pode jogar amanhã na vaga de
Kaká, que tem dores no joelho.
"Estou pronto para jogar,
mas é chato entrar no lugar de
um companheiro machucado",
afirma Juninho, que já avisa
que conseguirá apoio para a seleção no país do adversário.
"Alguns torcedores do Lyon
até vão torcer para o Brasil pelo
carinho que têm por mim",
promete.0
(EAR, PC, RP E SR)
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