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Palmeiras ganha de novo e abandona zona da degola
Empurrado por 23 mil torcedores, time obtém 4ª vitória seguida no Brasileiro
Com 16 pontos após jogo
com o Paraná, pela primeira
vez desde a 2ª rodada,
equipe não aparece entre
os quatro piores da tabela
Palmeiras 4
Paraná 2
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles se juntaram para formar
uma massa de 23 mil pessoas,
como há tempos não faziam no
Parque Antarctica. E queriam
ajudaram a empurrar o Palmeiras para fora da zona do rebaixamento no Brasileiro.
A recompensa veio na forma
do quarto triunfo palmeirense
seguido no Nacional que transformou vontade em realidade.
O Palmeiras saiu da área da degola. Alcançou os 16 pontos e
foi dormir como o 12º colocado
-pela primeira vez desde a segunda rodada aparece fora dos
últimos quatro lugares.
E na vitória sobre o Paraná,
que interrompeu uma invencibilidade de oito jogos da equipe
do Sul, os torcedores palmeirenses foram presença constante. Mas não como era antes
da parada para a Copa, quando
vaias predominavam.
Ontem, quase que em uníssono, os palmeirenses incentivavam seu time. Não parecia
haver as já tradicionais divisões, como as organizadas ou a
chamada "turma do amendoim", que ocupa as cadeiras
cobertas do estádio. Era tudo
um imenso mar alviverde.
Em praticamente todos os
momentos do jogo a torcida
participou. Ela vibrava a cada
lance, mesmo quando não representava chance de gol.
Tudo valia como motivo para
aplausos. Os carrinhos de Marcinho Guerreiro, as defesas de
Diego Cavalieri, as infiltrações
de Edmundo. Mas a primeira
grande explosão veio com Enílton, que aproveitou uma bobeada do Paraná para abrir o
placar, no primeiro tempo.
No segundo tempo, foi para
Nen os primeiros aplausos,
quando o zagueiro tirou em cima da linha o gol do Paraná.
Mas ainda estava por vir um
novo momento maior de euforia, provocado por Edmundo,
que não perdeu a chance de, aos
11min, arrematar um contragolpe e fazer mais um gol.
O Paraná ainda tentou atrapalhar. Emerson converteu
uma cobrança de pênalti, e Angelo, de fora da área, fez um golaço. Mas não foi o suficiente.
Roger, que acabara de entrar,
fez o terceiro gol do time da casa. Ainda sobrou tempo para
Alceu marcar o gol mais bonito
da noite, de fora da área.
A torcida, feliz e em pé nos
momentos finais, agradeceu. E
o time, aliviado, também.
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