São Paulo, segunda-feira, 30 de julho de 2007 |
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O QUE NÃO DEU CERTO Ingressos - Muita gente que comprou com antecedência pela internet não recebeu em casa, enfrentou filas enormes para tentar garantir seus lugares ou viu horários de jogos serem trocados após a compra. Em bilheterias diante de estádios e ginásios com muitos lugares vazios, informava-se que os ingressos estavam esgotados. Enquanto isso, cambistas agiam livremente. Alimentação - Por supostas razões de segurança, soldados da Força Nacional impediam os espectadores de entrar nos locais com lanches -que não costumavam ser devolvidos ao final. Até papinhas de bebê eram apreendidas. Só uma rede de fast-food podia vender (com grandes filas) seus alimentos nada saudáveis, nada diversificados e nada baratos. Cidade do Rock - Bastou um pouco de chuva para derrubar a precária estrutura e bagunçar as datas do beisebol e do softbol. No primeiro, não houve disputa pelo bronze, e no segundo não houve nem pelo ouro, dado aos EUA pelo melhor desempenho. Morro do Outeiro - Nas provas de mountain bike e BMX, sobrou lama e faltaram condições mínimas. Ginásio do futsal - Improvisado num pavilhão do Riocentro, tinha teto baixo, quadra sintética (não de madeira) e capacidade (3.500 lugares) aquém do interesse do público. Contrastou com a campanha do Brasil para transformar a modalidade em olímpica. CFZ - O campo de Zico não tem condição de abrigar um jogo entre seleções, mesmo no baixo nível técnico do futebol do Pan. Pancadaria - As brigas entre brasileiros e argentinos na final masculina do handebol e entre brasileiros e cubanos no judô foram vergonhosas. Poluição - Poliana Okimoto ficou de fora dos 800 m livre depois de se intoxicar com os coliformes fecais do mar de Copacabana durante a maratona aquática. Informações - Nos centros de imprensa, não havia à noite resultados de provas realizadas pela manhã. Funcionários de boa vontade tentavam "caçar" as informações para jornalistas de outros países ligando para chefes de delegação. A organização também não divulgava o público das competições, contrariando o Estatuto do Torcedor. Custos - Os preços dos serviços de telefonia na Vila do Pan e dos produtos oficiais não eram nada amigáveis para atletas e turistas. Público - Demorou a aprender a se comportar em certas modalidades. As vaias a estrangeiros na ginástica, no atletismo e em outros esportes que precisam de silêncio revoltaram até atletas brasileiros. Festa de abertura - Confusos com as vaias a Lula, os cerimoniais da Presidência e do CO-Rio deixaram o presidente com cara de bobo diante do microfone enquanto o dirigente Carlos Arthur Nuzman declarava abertos os Jogos. Texto Anterior: O que deu certo Próximo Texto: Festa: Mais uma vez, Maracanã destina vaias a políticos Índice |
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