São Paulo, segunda-feira, 30 de julho de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Dada a largada

O encerramento do Pan é a senha para o ministro do Esporte e outros membros da pasta serem mais incisivos ao responderem aos ataques do prefeito Cesar Maia. Reservadamente, Orlando Silva Jr. prometera colocar em pratos limpos a participação de cada nível do governo no evento ao fim dos Jogos. E a responsabilidade de cada um no estouro do orçamento. A Cidade do Rock, sede do beisebol e do softbol, é um dos alvos. Membros do ministério já culpam a Prefeitura do Rio pelas falhas no local, o mais criticado do Pan.




DNA. No duelo entre governo federal e Prefeitura do Rio entrará a disputa pela paternidade do Parque Aquático Maria Lenk, orgulho de Cesar Maia. O Ministério do Esporte sustenta que Brasília enviou R$ 60 milhões dos R$ 72 milhões gastos na obra.

Chave de ouro. O ônibus que levou dirigentes da Odepa à festa de encerramento do Pan saiu com 30 minutos de atraso. E irritou Carlos Arthur Nuzman. Os cartolas já reclamavam do serviço antes.

Elite. A Confederação Brasileira de Ginástica diz ter sinalização de Orlando Silva Jr. de que o ministério investirá mais no esporte de alto rendimento. E que os aparelhos usados pela modalidade no Pan podem ser distribuídos por vários CTs do país.

Tietagem. Atletas e dirigentes brasileiros apontam a falta de preparo dos voluntários como principal problema do Pan. A maioria deixou a imagem de estar lá só para torcer e pedir uniformes.

Apito final. Colaboradores de Ricardo Teixeira dizem que a entrega do caderno de encargos à Fifa, amanhã, é a certeza de que a Copa de 2014 será no Brasil. O maior temor era perder o prazo.

Cartada. A cúpula corintiana tentou, sem êxito, que três membros do Conselho de Orientação mudassem seu voto pelo afastamento de Alberto Dualib. Alegariam erro e fariam um remendo na ata da última reunião, e o placar ficaria 7 a 5 contra a votação do próximo dia 7.

Contraste. Criou mal-estar no departamento amador corintiano Evanir Jesus de Moraes, chefe das categorias de base, receber seu salário, superior a R$ 20 mil, enquanto atletas ficaram sem ajuda de custo. Os jovens ganham entre R$ 500 e R$ 1.000.

Casa nova. Elano acertou sua ida para o Manchester City, que pagará cerca de 15 milhões ao Shaktar Donetsk.

Por um fio. Após a derrota para o Náutico, Marcelo Teixeira não foi ao vestiário do Santos pela segunda vez seguida na Vila Belmiro. Seus aliados atribuem a atitude ao distanciamento em relação a Vanderlei Luxemburgo.

Colchão. O Palmeiras está irritado com jogadores que não abrem conta na mesma agência do clube. Recebem alguns pagamentos em cheque.


Colaboraram LUÍS FERRARI e RODRIGO MATTOS , enviados ao Rio, e EDUARDO ARRUDA , da Reportagem Local

Dividida

"O Pan deixou a aura de que o esporte salvará os meninos pobres. Só se fala em remar, jogar peteca. Ninguém fala em abrir um livro"

De ANDREA GOUVÊA VIEIRA , vereadora do Rio pelo PSDB


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