São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Cifras
A Globo oferecerá hoje aos clubes um total de R$ 265 milhões pelos torneios do novo calendário do futebol brasileiro. Serão R$ 190 milhões pela Série A, R$ 10 mi pela Série B, R$ 20 mi pela Copa do Brasil, R$ 10 mi pela Copa Pan-Americana e R$ 35 mi pelos Estaduais.

Banho-maria
Os contratos, no entanto, não devem ser assinados já. Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, quer mais dinheiro. Dificilmente vai levar.

Ausente
O Corinthians vai boicotar o encontro do C13 no Rio. Nem Alberto Dualib nem Antonio Roque Citadini irão ao encontro com executivos da TV, na Gávea. "Não nos sentimos representados pela comissão porque não é certo discutir primeiro a venda [dos direitos] depois o calendário, como está sendo feito", disse o vice corintiano.

Na marca do pênalti
A extinção dos regionais, antecipada pela Folha em 9 de agosto, deve ser mesmo anunciada por Ricardo Teixeira na próxima terça, em evento no Rio.

Corrida contra o tempo
O C13 montará a partir da próxima semana um grupo de trabalho para discutir as eleições na Liga Nacional. Os dirigentes avaliam que, com a antecipação do Brasileiro para o fim de março, o pleito tem que ser realizado com urgência.

Ambição
Fábio Koff, que está impedido de concorrer segundo os estatutos da liga, ouviu da boca de Marcelo Portugal Gouvêa que o são-paulino é candidato à presidência da associação.

Reviravolta
São cada vez mais fortes os rumores de que Eduardo José Farah concorrerá à reeleição na Federação Paulista, mesmo tendo dito que não o faria e mesmo diante do inquérito policial que investiga sua gestão.

Mágoas
O técnico Luiz Felipe Scolari está irritado com a direção do Grêmio. Disse a interlocutores que a demissão do preparador-físico Paulo Paixão, seu companheiro na campanha do pentacampeonato, é injustificável.

Expresso oriente
Paixão aguarda convite de Zico para assumir a preparação física da seleção japonesa. Até lá, não pretende aceitar convite de nenhum clube brasileiro.

Veto
O Corinthians proibiu o uso de camisas com dizeres políticos, festivos ou religiosos sob o uniforme oficial do clube. A ordem é de Citadini, que enviou um memorando aos atletas.

Linha cortada
Marcelo Tessler, engenheiro responsável pelo projeto de estádio do HMTF, não responde aos ofícios enviados pela Secretaria de Habitação de São Paulo há mais de dois meses. O secretário Paulo Teixeira aguarda as adaptações da planta pedidas ao fundo em junho.

Primeira chamada
Mustafá Contursi e Murtosa se reuniram ontem. Livre do treino da tarde -cancelado oficialmente por "cansaço" da delegação-, o técnico palmeirense foi chamado na presidência. Não se falou em demissão.

Disputa
Três serão as chapas que disputarão as eleições do Flamengo em 14 de outubro. Hélio Ferraz, Júlio Gomes e Delair Dumbrosk são os presidenciáveis.

Desmentido
A Telefônica negou que já esteja negociando com o São Paulo para "patrocinar" Ricardinho, que vestiria a camisa 15 de seu novo time. Anteontem Marcelo Portugal Gouvêa afirmou que já estava em conversações com a empresa de telecomunicações para acertar o acordo.

Boa ação
Zetti resolveu doar a coleção de camisas que juntou durante a sua carreira para ajudar a arrecadar fundos para entidades filantrópicas. Só falta acertar quem vai ganhar com a generosidade do atual aprendiz de Parreira -o ex-goleiro faz estágio de treinador no Corinthians.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do pai do meia Ricardinho, José Luiz Rodrigues, comemorando a decisão de seu filho, que deixou o Parque São Jorge e assinou com o São Paulo:
-Chega de Citadini!

CONTRA-ATAQUE

Humor britânico

Não falta quem proponha a proibição das declarações pós-jogo no futebol tamanho o festival de lugares-comuns e frases "nonsense" ditas nos vestiários.
Isso não acontece só no Brasil. Na aristocrática Inglaterra, onde alguns técnicos são chamados até de "sir", não é diferente.
Alex Ferguson, treinador do Manchester United, cometeu o seguinte primor de obviedade: "Se nós jogarmos nesse bom nível todas as semanas, vamos ter um futebol consistente."
Já John Toshack, que chegou a comandar o Real Madrid, costuma fugir das frases triviais, mas cai em sentenças totalmente desprovidas de sentido, como "ganhar toda vez não é necessariamente bom para um time".
Por seu lado, Bobby Robson, que dirigiu o Barcelona, perpetrou frases como "os primeiros 90 minutos são os mais importantes" e "realmente não foi nosso dia no jogo desta noite."
Que tal então "nós perdemos, mas podemos extrair boas coisas dessa derrota -negativas e positivas"? O autor foi Glenn Hoddle, técnico da seleção inglesa na Copa de 1998.



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