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MEMÓRIA
Categoria avança lentamente ao longo da história
DA REPORTAGEM LOCAL
Os jogadores de futebol custaram a comemorar vitórias no
futebol enquanto categoria.
Até a década de 30 boa parte
dos atletas era amadora.
A chegada do profissionalismo melhorou a situação financeira dos praticantes, mas gerou problemas pela situação
diferenciada dos trabalhadores
da bola -encerram a carreira
relativamente cedo e precisam
dedicar muito tempo à profissão em concentrações e viagens. Até mesmo ídolos, como
Garrincha, acabaram pobres.
Os dirigentes tradicionalmente nunca foram ""boleiros".
O brasileiro João Havelange,
presidente da Fifa por cerca de
duas décadas, foi jogador de
pólo aquático, por exemplo.
Os atletas quase sempre foram impedidos de buscar seus
direitos na Justiça. Esses obedeciam quase sempre às regras
e às determinações dos dirigentes de clubes e federações, organismos que pouco aceitavam
ex-jogadores em seus quadros.
Os atletas eram ligados aos
clubes em regime de quase escravidão, até mesmo na Europa, até o final do século passado, quando surgiu a chamada
Lei Bosman. Pouco tempo depois, o Brasil viu a Lei Pelé como uma espécie de libertação
dos atletas.
(RBU)
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