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Brasileiros seguem tendência
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é de hoje que grandes jogadores do passado assumem o cargo de técnico dos clubes de ponta
no Brasil. Porém uma novidade
pode tomar conta do futebol nacional em breve: a presença de ex-craques na presidência dos times.
Roberto Dinamite está em campanha para tirar Eurico Miranda
do cargo maior do Vasco. Grande
ídolo do clube, ele encabeça a chapa de oposição, que pode assumir
o time em novembro.
Reinaldo, outro atacante que fez
fama nos anos 70 e 80, acena com
a possibilidade de concorrer à
presidência do Atlético-MG.
O goleiro Rogério, mesmo ainda estando em atividade, virou
sócio do São Paulo recentemente
admitindo que pode tentar um
dia a presidência do clube.
Muitos atletas ocuparam cargos
diretivos. No próprio São Paulo,
Raí ocupou posto importante há
pouco tempo. Bobô já foi técnico
e dirigente do Bahia. Júnior esteve
a ponto de assumir o Flamengo.
Hoje, Neto é o principal diretor
do Guarani. O ex-ponta-esquerda
Éder responde pelo Atlético-MG.
Pelé deu nome à lei que pauta
hoje o futebol nacional, mas, antes dele, Zico, principal ídolo brasileiro nos anos 80, já havia enveredado pelo caminho político
-cotado para assumir a presidência do Flamengo, preferiu
criar seu próprio clube no Rio.
O ex-atacante Careca também
lançou sua equipe em Campinas.
César Sampaio e Rivaldo, ainda
em atividade, já viraram donos de
times no país.
(RBU)
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