São Paulo, domingo, 30 de setembro de 2007

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Ritmo do jogo evoca homens do passado

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais espaço, menos faltas e muitas chances criadas. A seleção brasileira feminina que encanta no Mundial da China joga de uma forma como os grandes times nacionais masculinos do passado, como o de 1970.
E isso muito por um ritmo mais lento, sem a mesma "pegada". Os jogos do time de Marta na China registram pouco mais de 20 faltas por partida, quase 50% menos do que os confrontos da seleção masculina nos últimos anos.
A bola fica mais tempo em jogo também com as mulheres. No jogo contra a Austrália, por exemplo, segundo dados da Fifa, a bola rolou por impressionantes 76 minutos -nos confrontos entre homens, raramente a marca de 60 minutos é ultrapassada.
A marcação demora mais para chegar no jogo feminino, como nas apresentações de 1970, quando Gérson e Rivellino tinham um bom tempo para executar seus lançamentos.
Isso facilita a construção de jogadas ofensivas, tanto que Marta e companhia têm no Mundial chinês uma média de mais de 20 finalizações por partida. Como comparação, no atual Campeonato Brasileiro os melhores times nesse fundamento executam 15 finalizações por jogo.
A média de gols da seleção masculina tricampeã mundial no México é próxima da registrada pelas mulheres agora -3,17 no primeiro caso e 3,4 no segundo.(PC)

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