São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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"Não consigo fechar a boca", afirma Marcos

DA REPORTAGEM LOCAL

O goleiro Marcos disse ter sido mal interpretado quando afirmou que talvez um psicólogo explicasse melhor por que o Palmeiras ora joga muito bem ora tem atuações tão ruins, referindo-se ao revés ante o Fluminense, na rodada anterior.
"Por mais que eu tente fechar a boca, não consigo. Mas achei que foi uma entrevista tão comum. De uma entrevista boba fizeram uma pressão grande em cima de mim", afirmou o camisa 12 e capitão da equipe.
"Fiquei mal com o grupo, levei dura do Vanderlei [Luxemburgo, técnico do time], do grupo, tudo por uma entrevista em que não falei nada demais", completou o arqueiro.
Marcos disse que pediu desculpas ao elenco e que este escutasse sua entrevista antes de julgá-lo. "Não fiquei chateado com ninguém. A cobrança do treinador é normal. O Vanderlei é meu amigo. Nos respeitamos muito e um tem que cobrar o outro, pois somos um time", disse o goleiro, que teve o nome gritado em diversos momentos da partida de ontem.
O treinador do Palmeiras afirmou que a situação foi resolvida e que só chamou a atenção do arqueiro por ter achado a atitude dele inoportuna.
"Como capitão, ele pode chegar à reunião e falar que faltou vibração, sentimento, mas tem que preservar o trabalho como um todo", disse Luxemburgo.
O técnico voltou a criticar a pichação no muro do CT do clube pedindo raça ao time.
"Nunca faltou raça à minha equipe. E não vou dar espaço para torcedor anônimo."
Luxemburgo citou também a importância que terá para o time os confrontos diante de Santos, Flamengo e Vitória, todos fora de casa.
"Quem conseguir ganhar fora vai fazer a diferença. Aí está a chave da competição", afirmou o treinador.
(RC)



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