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Zé Roberto revê freguês em Mundial
VÔLEI
Holanda de Selinger tem retrospecto de derrotas ante Brasil
MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO
Barcelona-1992. No primeiro ouro olímpico obtido
pelo técnico José Roberto
Guimarães, Avital Selinger
estava lá. Ele era o levantador da Holanda, time que sucumbiu diante do Brasil dirigido pelo treinador brasileiro
na decisão da Olimpíada.
Hamamatsu-2010. Dezoito
anos depois, Selinger, desta
vez como treinador da seleção holandesa feminina, volta a duelar com o brasileiro
pela 12ª vez. Brasil e Holanda
se enfrentam amanhã, às 7h,
em confronto válido pelo
Mundial de vôlei do Japão.
Nos confrontos entre os
técnicos, Selinger é freguês
de Zé Roberto, assim como
fora nos Jogos de Barcelona.
São dez vitórias para o Brasil,
contra só uma da Holanda.
Na única vez em que as holandesas, sob o comando de
Selinger, venceram a seleção
brasileira, acabaram conquistando o título, no Grand
Prix disputado em 2007.
Mesmo com um retrospecto tão positivo diante da Holanda, Zé Roberto prega respeito ao time adversário.
"Este time do Mundial é
praticamente o mesmo que
ganhou aquele Grand Prix. A
Holanda é um dos nossos
principais adversários no
Grupo B", disse o brasileiro.
Para justificar seu respeito, o técnico recorda a vitória
das holandesas sobre a Itália
por 3 sets a 0 (25/19, 25/20 e
25/20) em setembro, em partida válida pelo qualificatório para o Grand Prix de 2011.
"Essa vitória me surpreendeu bastante. A Holanda,
taticamente, jogou muito
bem", afirmou Zé Roberto.
O brasileiro também apontou a dupla de centrais -Ingrid Visser e Francien Huurman- e a oposto Manon
Flier como as principais destaques da equipe holandesa.
"As duas jogadoras de
meio são muito habilidosas.
E a Flier é uma das melhores
opostos do mundo. Ela dá
equilíbrio nas bolas altas e
ainda tem um bom saque",
pontuou o treinador.
Ontem, no jogo de estreia
no Mundial, Flier liderou sua
equipe na vitória sobre a República Tcheca por 3 sets a 0
(26/24, 25/20 e 25/14). Muito
acionada pela jovem levantadora Laura Dijkema, 20, a
oposto foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos.
"Sei que, dentro da nossa
capacidade, podemos vencer
qualquer equipe. Podemos
ter também dias complicados e perder partidas. É muito difícil de prever. Então, vamos levar o Mundial passo a
passo", pontuou Selinger.
Nesta madrugada, o Brasil
enfrentaria a República
Tcheca, enquanto a Holanda
faria sua segunda partida
no Mundial contra a Itália.
NA TV
Brasil x Holanda
Mundial feminino de vôlei
7h (de amanhã) Globo, Band, Sportv
e Sportv HD
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