São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2010

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Zé Roberto revê freguês em Mundial

VÔLEI
Holanda de Selinger tem retrospecto de derrotas ante Brasil


MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

Barcelona-1992. No primeiro ouro olímpico obtido pelo técnico José Roberto Guimarães, Avital Selinger estava lá. Ele era o levantador da Holanda, time que sucumbiu diante do Brasil dirigido pelo treinador brasileiro na decisão da Olimpíada.
Hamamatsu-2010. Dezoito anos depois, Selinger, desta vez como treinador da seleção holandesa feminina, volta a duelar com o brasileiro pela 12ª vez. Brasil e Holanda se enfrentam amanhã, às 7h, em confronto válido pelo Mundial de vôlei do Japão.
Nos confrontos entre os técnicos, Selinger é freguês de Zé Roberto, assim como fora nos Jogos de Barcelona.
São dez vitórias para o Brasil, contra só uma da Holanda.
Na única vez em que as holandesas, sob o comando de Selinger, venceram a seleção brasileira, acabaram conquistando o título, no Grand Prix disputado em 2007.
Mesmo com um retrospecto tão positivo diante da Holanda, Zé Roberto prega respeito ao time adversário. "Este time do Mundial é praticamente o mesmo que ganhou aquele Grand Prix. A Holanda é um dos nossos principais adversários no Grupo B", disse o brasileiro.
Para justificar seu respeito, o técnico recorda a vitória das holandesas sobre a Itália por 3 sets a 0 (25/19, 25/20 e 25/20) em setembro, em partida válida pelo qualificatório para o Grand Prix de 2011. "Essa vitória me surpreendeu bastante. A Holanda, taticamente, jogou muito bem", afirmou Zé Roberto.
O brasileiro também apontou a dupla de centrais -Ingrid Visser e Francien Huurman- e a oposto Manon Flier como as principais destaques da equipe holandesa.
"As duas jogadoras de meio são muito habilidosas.
E a Flier é uma das melhores opostos do mundo. Ela dá equilíbrio nas bolas altas e ainda tem um bom saque", pontuou o treinador.
Ontem, no jogo de estreia no Mundial, Flier liderou sua equipe na vitória sobre a República Tcheca por 3 sets a 0 (26/24, 25/20 e 25/14). Muito acionada pela jovem levantadora Laura Dijkema, 20, a oposto foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos.
"Sei que, dentro da nossa capacidade, podemos vencer qualquer equipe. Podemos ter também dias complicados e perder partidas. É muito difícil de prever. Então, vamos levar o Mundial passo a passo", pontuou Selinger.
Nesta madrugada, o Brasil enfrentaria a República Tcheca, enquanto a Holanda faria sua segunda partida no Mundial contra a Itália.

NA TV
Brasil x Holanda
Mundial feminino de vôlei
7h (de amanhã) Globo, Band, Sportv e Sportv HD


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