São Paulo, sábado, 30 de novembro de 2002 |
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Estado, sem ganhar título desde 98/99, tem 47% dos inscritos e Osasco e Suzano como potências Superligas dão a partida com favoritismo paulista
MARIANA LAJOLO DA REPORTAGEM LOCAL Com 9 dos 19 times inscritos e os principais favoritos ao título nacional, o Estado de São Paulo volta neste ano a ser o principal destaque das Superligas de vôlei. No torneio feminino, quatro dos oito times inscritos são paulistas, um a mais que no ano passado. O Rio possui dois, e Minas, um, assim como o Paraná. Além disso, o Estado é o principal favorito ao título com o BCN/ Osasco, bicampeão paulista, que contratou para esta temporada a melhor levantadora da história do país, Fernanda Venturini. "O BCN sempre foi uma grande potência. Mas agora colocam o favoritismo em cima do time muito por eu ter vindo para cá. Já fiz 12 finais de Superliga, tenho um nome...", disse Fernanda, que buscará um título inédito para o clube. Além da levantadora, o BCN volta a contar com a atacante Virna, que ficou afastada durante dois meses por causa de uma fissura sofrida no osso do pé direito. A jogadora potiguar está relacionada para a partida de estréia do time, marcada para amanhã. No masculino, o Suzano, que no ano passado sofreu com a falta de patrocínio, foi a equipe que mais se reforçou para esta temporada. O time de Ricardo Navajas assinou com a Wizard, contratou Giovane e, com a conquista do Paulista deste ano, chega às vésperas da Superliga como um dos maiores candidatos ao título. No entanto, corre o risco de perder o ponta para outra equipe de São Paulo. Giovane recebeu proposta para se transferir para outro time paulista, o Banespa. Por conta disso, o ponta nem mesmo treinou com o time do Suzano nos últimos dias. Segundo Montanaro, supervisor do Banespa, a situação deve estar definida no início da próxima semana. O Suzano só aceita liberar Giovane em troca do atacante Murilo. Somam-se ao grupo de favoritos Ulbra, Unisul e o atual tricampeão, Telemig-Minas. Jogadores de outros times admitem que Giovane será um diferencial da equipe que o tiver entre seus jogadores. "O grande favorito é o Suzano. Tem uma base forte e o Giovane. Nós estamos correndo por fora. Espero que consigamos beliscar de novo. Este ano será mais difícil", afirmou o levantador Maurício, do time mineiro. Para o técnico Ricardo Navajas, que em 2001 estreou como zebra na competição, a mudança de status do Suzano, agora um dos favoritos, não preocupa. "Dizer que somos favoritos é uma forma de jogar a pressão em nossos ombros. Lido com isso com muito trabalho. O começo do campeonato vai ser arrastado, as pessoas podem até perguntar "esse era o time favorito?", mas nosso trabalho está sendo feito para chegarmos bem mesmo na segunda fase", afirmou. O Estado de São Paulo manteve seu número de representantes na competição -5 dos 11 inscritos. O Rio Grande do Sul tem três, contra dois de Santa Catarina e apenas um de Minas. Desde a conquista do Suzano em 1996/1997, os paulistas assistem à hegemonia da bicampeã Ulbra (RS) e da tri Telemig-Minas (MG), equipes ganhadoras das últimas cinco edições do torneio. No feminino, o jejum é um pouco menor. Desde 1998/1999, após a conquista da Uniban/São Bernardo, os paulistas não sobem ao lugar mais alto do pódio. Nas temporadas seguintes, Rexona, Flamengo e MRV-Minas, respectivamente, revezaram-se no topo. O Minas, atual campeão, faz seu primeiro jogo nesta Superliga contra o Macaé, às 17h. No outro jogo da rodada, o Rexona enfrenta o Campos, às 16h. No masculino, a Unisul pega o Intelbrás/São José, às 20h30. No mesmo horário acontecem duas partidas: Minas x Palmeiras/Guarulhos e Bento Gonçalves x Ulbra. Colaborou Eduardo Ohata, da Reportagem Local Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Após 11 anos, Ibirapuera recebe clubes Índice |
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