DA REPORTAGEM LOCAL

A crise da seleção feminina que culminou com a renovação forçada e o sétimo lugar no Mundial da Alemanha pode ter efeito positivo para a Superliga na opinião de técnicos e jogadoras.
Eles acreditam que a vontade das novatas de se consolidarem no time nacional aliada à intenção das antigas selecionáveis de manter o status de melhores do país irá tornar ainda mais competitivo o torneio desta temporada.
Somado a isso, jogadoras jovens, que antes viam distante o sonho de integrar uma seleção adulta, têm mais chances de fazer parte da renovada equipe do técnico Marco Aurélio Motta.
"Cada uma vai querer mostrar que tem mérito para ficar ou voltar à seleção", disse Fernanda Venturini, do BCN/Osasco.
Para treinadores e jogadoras, a crise da seleção também ajudou a aumentar o interesse pela competição, já que aumentou o número de "estrelas do torneio". A principal delas, no entanto, é a própria Fernanda Venturini, que volta a disputar uma Superliga após seu retorno às quadras, neste ano.
"Além de criar uma rivalidade positiva entre as jogadoras, a renovação diversificou o interesse da mídia e da torcida", afirmou Luizomar de Moura, técnico do time de Campos. "Na nossa cidade, um jogo contra o Pinheiros, que antes não despertaria tanta atenção, agora terá uma Luciana [oposto da seleção], que, além de ser ótima jogadora, tem toda aquela história de musa... Os torcedores vão ao ginásio para vê-la", completou o treinador. (ML)


Texto Anterior: Êxodo esvazia competição masculina
Próximo Texto: Panorâmica - Futebol: Mahicon Librelato, do Inter-RS, morre em acidente de carro em Florianópolis
Índice